De 27 a 30 de Novembro, uma delegação do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, liderada pelo seu Secretário-Geral Ji Xianzheng, deslocou-se a Beijing para em conjunto com a delegação da RAEM, manter encontros com o Presidente do Conselho para a Promoção do Comércio Internacional da China (CCPIT, sigla em inglês), Ren Hongbin, participar na Exposição Internacional de Cadeia de Fornecimento da China (doravante designado por Exposição de Cadeia de Fornecimento) e realizar uma Recepção do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau), desta forma intensificando o intercâmbio económico e comercial do Fórum no Interior da China.
A 28 de Novembro, a primeira edição da Exposição de Cadeia de Fornecimento foi inaugurada no Centro Internacional de Exposições da China em Beijing, sendo a primeira exposição nacional com foco na cadeia de fornecimento. Sob o lema de “Ligação ao Mundo, Construção Conjunta do Futuro”, o evento integra diversas funções relevantes, tais como promoção do comércio, cooperação do investimento, concentração de projectos de inovação e estudo e intercâmbio, tendo como objectivo constituir uma plataforma internacional de cooperação de alto nível para a canalização de upstream, midstream e downstream, contacto entre grandes, médias e pequenas empresas, concertação de produção, estudo e investigação bem como intercâmbio das empresas chinesas e estrangeiras. A cerimónia de abertura do evento contou com a presença da delegação do Secretariado Permanente, que posteriormente visitou os diferentes pavilhões e conversou com os expositores.
A 29 de Novembro, o Secretariado Permanente do Fórum de Macau realizou a sua Recepção em Beijing, por ocasião da qual, as intervenções foram endereçadas respectivamente pelo Secretário-Geral do Secretariado Permanente do Fórum de Macau, Ji Xianzheng, pelo Secretário para a Economia e Finanças do Governo da RAEM, Lei Wai Nong e pelo Embaixador de Angola na China em representação do corpo diplomático dos Países de Língua Portuguesa acreditado na China, João Salvador dos Santos Neto.
O Secretário-Geral Ji Xianzheng afirmou que o Fórum de Macau tem-se focado na cooperação económica e comercial em prol do intercâmbio cultural, coadjuvando a implementação da “Iniciativa de Desenvolvimento Global” e consolidando um alicerce sólido para a construção da comunidade de futuro compartilhado sino-lusófona. O responsável referiu igualmente que o Secretariado Permanente prosseguirá, com foco na implementação do Plano de Acção aprovado em Conferências Ministeriais, continuar a apoiar a construção da plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os PLP, em busca de dar novos contributos à cooperação sino-lusófona em diversas áreas e à promoção do entendimento mútuo entre os povos.
O Secretário para a Economia e Finanças de Macau, Lei Wai Nong reconheceu, na sua intervenção gravada, que o Fórum tirou proveito das vantagens únicas de Macau e impulsionou efectivamente o intercâmbio e cooperação entre a China e os PLP em vários domínios. O dirigente indicou que no futuro, assente no posicionamento de desenvolvimento de “Um Centro, Uma Plataforma e Uma Base”, o Governo da RAEM irá alavancar as oportunidades decorrentes da construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, em consonância com a estratégia de “1+4”, no sentido de disponibilizar serviços de alta qualidade à cooperação económica e comercial entre o Interior da China, os PLP e Macau, consolidando ainda mais o papel de Macau enquanto Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
O Embaixador de Angola na China em representação do corpo diplomático dos Países de Língua Portuguesa acreditado na China, João Salvador dos Santos Neto, notou com satisfação os progressos alcançados na prossecução dos objectivos que nortearam a criação do Fórum de Macau, e, a edificação da Plataforma de Macau que demonstra a total abertura dos Países de Língua Portuguesa e entrega ao seu compromisso com a República Popular da China como um aliado e parceiro estratégico em prol do desenvolvimento socioeconómico. O Embaixador afirmou ainda o desejo dos países lusófonos assente no aproveitamento da Plataforma de Macau no sentido de reforçar, nesta fase alcançada de maturidade, a carteira e volume de investimentos chineses nos domínios das infraestruturas, das energias renováveis, agricultura e pecuária, economia azul, indústria transformadora, indústria farmacêutica e componentes de saúde, turismo, economia digital, recursos minerais, entre outras.
Os convidados oriundos dos diversos sectores quer do Interior da China quer de Macau e o corpo diplomático dos Países de Língua Portuguesa acreditado na China trocaram impressões abrangentes sobre o reforço contínuo da cooperação económica e comercial entre o Interior da China, Macau e os PLP e a diversificação adequada da economia de Macau.
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