Em Outubro de 2023 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração subiu 35,7%, face a Outubro de 2022. Destaca-se que o volume de negócios dos restaurantes ocidentais e o dos restaurantes chineses ascenderam 69,7% e 52,1%, respectivamente, porém, o volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos diminuiu 24,9%. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados cresceu 38,4%, em termos anuais. Realça-se que o volume de negócios das mercadorias de armazéns e quinquilharias (+58,5%), o dos relógios e joalharia (+52,1%), o dos artigos de couro (+51,3%) e o do vestuário para adultos (+43,7%) registaram as subidas mais significativas, informam os Serviços de Estatística e Censos.
No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração registou um crescimento de 2,9%, face a Setembro de 2023, impulsionado pelas férias da Semana Dourada de Outubro. Salienta-se que o volume de negócios dos restaurantes ocidentais subiu 12,3%, porém, o dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canjas diminuiu tenuemente 0,2%. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados aumentou 17,6%, em termos mensais. Realça-se que o volume de negócios do vestuário para adultos, assim como o das mercadorias de armazéns e quinquilharias aumentaram 32,2% e 22,4%, respectivamente, todavia, o volume de negócios dos automóveis desceu 21,8%.
Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, após a Semana Dourada de Outubro, 46% dos proprietários entrevistados da restauração projectaram que o volume de negócios para Novembro do corrente ano caísse em termos mensais, destacando-se que as proporções dos proprietários dos restaurantes chineses e dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos atingiram 56% e 41%, respectivamente. Cerca de 12% dos proprietários da restauração anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Novembro. Relativamente ao comércio a retalho, 34% dos retalhistas entrevistados previram que o volume de negócios para Novembro descesse em termos mensais, destacando-se que as proporções dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, dos vendedores dos automóveis e dos supermercados foram de 50%, 46% e 44%, respectivamente. Além disso, cerca de 25% dos retalhistas entrevistados anteviram acréscimos mensais no volume de negócios para Novembro, salientando-se que as proporções dos retalhistas de artigos de couro e dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene foram de 60% e 55%, respectivamente.
Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (33,4) e o do ramo do comércio a retalho (45,7) foram ambos inferiores a 50, isto é, tanto os proprietários da restauração como os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Novembro seria mais fraco do que o do mês em análise.
Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos pela inferência global. A variação do volume de negócios entre o mês em análise e o mês de comparação pode servir como indicador de referência para o desempenho dos negócios dos ramos da restauração e do comércio a retalho, visto que no inquérito as amostras (comerciantes) são fixas. O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês em análise. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.