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Sector da comunicação social de língua portuguesa e inglesa com vantagem singular para desempenhar papel de ponte

Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, discursa no almoço oferecido aos representantes dos órgãos de comunicação social locais em língua portuguesa e inglesa.

O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, afirmou, hoje (23 de Janeiro), que os órgãos de comunicação social de língua portuguesa e inglesa de Macau, enquanto veículos importantes de proximidade para a comunidade portuguesa e inglesa local e o exterior acederem à informação, têm vindo a noticiar extensivamente as novas dinâmicas e os desenvolvimentos da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), bem como as actividades de intercâmbio do Governo da RAEM com o exterior, facto que veio a fortalecer o conhecimento e a confiança do exterior em relação ao desenvolvimento local, elevando o renome de Macau. Disse desejar que os órgãos de comunicação social de língua portuguesa e inglesa continuem aproveitar as vantagens linguísticas e culturais para desempenhar da melhor forma o papel de ponte.

Ao discursar no almoço oferecido aos representantes dos órgãos de comunicação social locais em língua portuguesa e inglesa, o Chefe do Executivo lembrou que, durante o último ano, os profissionais da comunicação social de língua portuguesa e inglesa de Macau visitaram a Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e a Região Autónoma do Tibete, e assim, a partir da própria experiência, apresentarem aos leitores o desenvolvimento actual e de alta qualidade da China, a longa história da cultura chinesa e a vida do povo chinês, facto que demonstra plenamente a vantagem singular dos órgãos de comunicação social de língua portuguesa e inglesa de Macau, pois estando sediados na RAEM, estão próximos da China e virados para o mundo.

Ho Iat Seng indicou que os profissionais dos órgãos de comunicação social de língua portuguesa e inglesa de Macau assumem as suas responsabilidades com profissionalismo, têm desempenhado o papel de ponte, reflectindo as vozes da população, apresentam sugestões e opiniões e colaboram, contribuindo de forma relevante para o trabalho nas diferentes tutelas do governo. Por esta razão, o mesmo responsável aproveitou a oportunidade para manifestar-lhes os sinceros agradecimentos. Acrescentou que o governo continuará, e em cumprimento da Constituição e da Lei Básica de Macau, a salvaguardar a liberdade de imprensa, a apoiar a comunicação social no exercício das suas funções e responsabilidades, dando apoio de forma activa ao trabalho de cobertura noticiosa.

O Chefe do Excutivo referiu que, no ano que passou, graças à liderança firme e forte apoio do Governo Central, bem como aos esforços conjuntos da população em geral, a RAEM conseguiu iniciar uma nova fase em direcção à recuperação. Acrescentou que, no início do ano passado, logo após a plena normalização da sociedade, o governo organizou de imediato uma delegação para visitar três países da Europa, tendo começado por Portugal. Salientou que a referida visita teve um significado muito importante, pois para além de ter intensificado o contacto de Macau com o exterior, mostrou ainda mais o papel de Macau como plataforma entre a China e os países de língua portuguesa, concretizou os objectivos de reforçar as relações amigáveis, aprofundar a cooperação em diferentes áreas e de explorar novas oportunidades de cooperação.

Ho Iat Seng lembrou que no ano de 2024 comemora-se o 75º aniversário da implantação da República Popular da China, como também o 25º aniversário da RAEM. E Indicou que será o o ano em que se concretizam os objectivos da primeira fase de desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada, e se inicia a implementação do «Plano de desenvolvimento da diversificação adequada da economia da Região Administrativa Especial de Macau (2024 – 2028)». Acrescentou que o Goveno da RAEM está a participar, de forma activa, nos trabalhos preparatórios da VI Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Macau) e irá empenhar-se na organização de actividades importantes, nomeadamente a 7.ª reunião da Comissão Mista Macau-Portugal, para alargar ainda mais o papel de Macau como plataforma entre a China e os Países de Língua Portuguesa, contribuindo para elevar a qualidade e o nível da cooperação económica e comercial entre os mesmos.

O mesmo responsável afirmou que, em conformidade com a orientação geral das Linhas de Acção Governativa que consiste em «consolidar a recuperação, unir esforços para a diversificação, melhorar o bem-estar da população e impulsionar o desenvolvimento», o governo irá defender, com detrminação e firmeza, a segurança nacional e a estabilidade social, concretizar de forma acelerada as principais tarefas e os projectos prioritários consagrados no Plano «1+4», acelerar o progresso da construção da Zona de Cooperação Aprofundada e impulsionar efectivamente o desenvolvimento de alta qualidade da economia de Macau. Adiantou que se continuará a melhorar o bem-estar da população, a promover a harmonia social, a elevar constantemente o nível e a capacidade da governação, a resolver empenhadamente os conflitos e problemas profundamente arreigados no desenvolvimento socioeconómico, a potenciar plenamente as vantagens únicas de Macau, a aprofundar a integração de Macau na conjuntura do desenvolvimento nacional e a impulsionar um novo desenvolvimento da RAEM em todas as vertentes.

O Chefe do Executivo disse desejar que, no novo ano, o sector da comunicação social de língua portuguesa e inglesa promova a divulgação ampla dos grandes eventos e actividades locais, contribuindo de forma mais empenhada para a exploração de mercados de turistas no estrangeiro, o fomento de oportunidades de cooperação para as quatro indústrias prioritárias e a divulgação das perspectivas de desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada e da Grande Baía. Adiantou também que vai envidar esforços junto da comunicação social para que mais pessoas conheçam melhor a implementação bem-sucedida do princípio “um país, dois sistemas” em Macau, compreendam o papel importante de Macau como plataforma entre a Pátria e os países de língua portuguesa, e para que seja demonstrada a coexistência e harmonia multicultural que caracterizam Macau.

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