O Chefe do Executivo, Ho Iat Seng, ao discursar, hoje (19 de Fevereiro), no jantar de primavera oferecido pela Associação Comercial de Macau, disse esperar que a associação continue, como sempre, fiel às suas convicções originais, e, com o espírito pioneiro e inovador, desempenhe um papel de liderança na promoção do desenvolvimento de alta qualidade da economia de Macau e guie os sectores industrial e comercial de Macau na participação profunda na iniciativa «Uma Faixa, Uma Rota», na construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, para que juntos, concretizem o Plano de Desenvolvimento da Diversificação Adequada da Economia «1+4» e promovam a construção de «um Centro, uma Plataforma, uma Base».
Numa retrospectiva do ano de 2023, o Chefe do Executivo afirmou que o ano que finda assinala uma nova fase de recuperação e desenvolvimento de Macau. Acrescentou que o Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) uniu e liderou os diversos sectores sociais na implementação de um conjunto de medidas de revitalização económica e de expansão das fontes de visitantes. Indicou que, com a recuperação rápida da economia de Macau, os principais indicadores económicos revelam uma evolução estável e positiva, e que em 2023, a cidade retomou o dinamismo. Entretanto, o Produto Interno Bruto de Macau recuperou cerca de 80 por cento em comparação com o período homólogo de 2019, imediatamente antes da epidemia, e, o ano passado, o número de visitantes aumentou exponencialmente para mais de 28 milhões, tendo recuperado acima de 70 por cento face ao mesmo período de 2019. Salientou que se continuou a promover o desenvolvimento das indústrias «1+4», e foi elaborado o primeiro plano abrangente e sistemático de desenvolvimento da diversificação da economia na história de Macau. Disse terem sido obtidos novos resultados na construção da Zona de Cooperação Aprofundada, e que as medidas lançadas, ao longo do ano passado, injectaram um novo impulso na promoção da integração Macau-Hengqin de alta qualidade.
Relativamente às perspectivas para 2024, o Chefe do Executivo lembrou que este ano se assinalam o 75.º aniversário da implantação da República Popular da China, o 25.º aniversário do Retorno de Macau à Pátria e o 3.º aniversário do estabelecimento da Zona de Cooperação Aprofundada. Indicou que o Governo da RAEM, de acordo com a orientação geral da acção governativa «consolidar a recuperação, unir esforços para a diversificação, melhorar o bem-estar da população e impulsionar o desenvolvimento», irá avançar com estabilidade e promover a mesma através do progresso, implementar de forma acelerada as principais tarefas e os projectos prioritários consagrados no Plano «1+4», concretizar os objectivos da primeira fase do desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada e impulsionar proactivamente a integração de Macau na conjuntura do desenvolvimento nacional. Sublinhou que se continuará a consolidar a «barreira» em prol da segurança nacional, a melhorar efectivamente a qualidade de vida dos residentes, a elevar a capacidade da governação e o nível de serviços prestados, a reforçar a construção de infraestruturas urbanas e a promover o desenvolvimento de Macau em todas as vertentes.
O Chefe do Executivo revelou que a Associação Comercial de Macau se orienta, desde a sua constituição, pelo amor pela Pátria e por Macau, empenha em promover o desenvolvimento económico e em servir a sociedade, estando atenta às suas necessidades, promove a união dos sectores industrial e comercial, presta apoio ao Governo da RAEM na sua governação segundo a lei e participa proactivamente nos assuntos da comunidade, contribuindo, de forma ímpar, para a prosperidade e estabilidade da RAEM. Disse esperar que as partes patronal e laboral, acompanhando a evolução dos tempos, orientadas pelo espírito de tolerância, entreajuda e colaboração, consolidem as relações laborais harmoniosas em defesa da estabilidade social.
Além disso, o Chefe do Executivo espera que a Associação Comercial de Macau continue a desempenhar o papel de ponte, a divulgar bem a história da China e a de Macau na implementação bem-sucedida de «um país, dois sistemas» e a reforçar a ligação com os empresários chineses ultramarinos, quer no País, quer no estrangeiro, dando maiores contributos para a expansão do mercado das fontes de visitantes internacionais, para a captação de investimentos nas quatro indústrias-chave e para a divulgação das perspectivas de desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada e da Grande Baía.
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