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Realização da 18.ª Reunião Plenária do Conselho para os Assuntos Médicos

O Presidente do Conselho para os Assuntos Médicos, Lo Iek Long; a Vice-Presidente, Ung Pui Kun; a Secretária-Geral, Leong Pui San

Nos últimos dias, o Conselho para os Assuntos Médicos realizou a 18.ª reunião plenária, presidida pelo Presidente do Conselho para os Assuntos Médicos, Dr. Lo Iek Long, na qual foi feita uma apresentação sobre o enquadramento e as orientações para a construção de Macau saudável, o ponto de situação da execução do Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde, entre outros, tendo sido convidados os responsáveis dos respectivos projectos para prestarem esclarecimentos, no sentido de recolher as opiniões dos membros do Conselho, de modo a pormenorizar os trabalhos e discutir em conjunto as propostas de optimização.

Na reunião, o Presidente Lo Iek Long referiu que, em resposta ao objectivo estratégico nacional de promoção integral da construção de uma China saudável, os Serviços de Saúde continuam a aprofundar as acções governativas na área de saúde para o ano de 2024. No que diz respeito à construção de Macau saudável, os Serviços de Saúde planeiam a elaboração de um quadro estratégico para a sua construção, tendo em conta os desafios de saúde resultantes do envelhecimento da população mundial, do desenvolvimento urbano e da mudança do estilo de vida, entre outros factores, sendo necessário auscultar amplamente as opiniões do sector de saúde, cooperar estreitamente com o sector, tendo por base a comunidade para desenvolver plenamente o papel dos cuidados de saúde comunitários, através da colaboração entre os sectores público e privado.

A chefe da Divisão de Promoção da Saúde do Centro de Prevenção e Controlo da Doença, Wong Weng Man, apresentou detalhadamente o enquadramento e as orientações para a construção de Macau saudável, afirmando que, a partir das três orientações principais, “formular políticas de saúde, criar um ambiente saudável e melhorar os comportamentos individuais de saúde”, foram definidos 18 objectivos relacionados com os riscos para a saúde, a saúde mental, as essenciais doenças transmissíveis, bem como a prevenção e tratamento de doenças crónicas, tendo sido prosseguido o conceito de “Tratamento eficaz em que se privilegia a prevenção” para concretizar a visão de “Macau saudável”. Esperou ouvir as opiniões para o respectivo planeamento. Os membros presentes na reunião concordaram com o enquadramento e as orientações, sugerindo a disponibilização de informações de educação para a saúde em várias línguas, com vista a atender às necessidades sobre a saúde dos diversos grupos de Macau; Sugeriu-se uma melhor integração dos recursos escolares para formar nos alunos, desde a mais tenra idade, um estilo de vida saudável; sugeriu-se o aproveitamento adequado dos farmacêuticos das farmácias comunitárias para a realização de acções de sensibilização e orientação sobre a administração de medicamentos para doenças crónicas; recomendaram-se a organização das informações mais actualizadas referentes a doenças crónicas, tais como hipertensão arterial e diabetes, e a produção de materiais didácticos de educação para a saúde a nível comunitário para efeitos de sensibilização e educação junto dos residentes. Os membros presentes também prestaram atenção à eficácia dos programas de saúde do passado, ao trabalho de educação para a saúde psicológica e mental e da sua prevenção, entre outros, a fim de promover constantemente o aperfeiçoamento dos trabalhos.

O Presidente Lo Iek Long indicou que, após o lançamento dos vales de saúde electrónicos, em substituição dos vales de saúde em papel, e a partir de Agosto do ano passado, a utilização dos vales de saúde com o bilhete de identidade electrónico conseguiu reprimir, de forma significativa, a utilização irregular dos vales de saúde. Os Serviços de Saúde continuarão a rever e a melhorar o respectivo sistema, de forma a alcançar o objectivo de maior conveniência para a população. Por outro lado, em coordenação com a acção nacional de uma China saudável e a construção de Macau saudável, foi recomendada que o Programa de Comparticipação nos Cuidados de Saúde fosse desenvolvido em articulação com a direcção de prevenção e tratamento das doenças crónicas, reforçando a consciência dos residentes sobre a prevenção, o rastreio e a gestão de doenças crónicas, elevando o nível de serviços e a competitividade das clínicas privadas, maximizando a eficácia dos vales de saúde, de modo a construir, em conjunto, Macau saudável.

A Coordenadora do Grupo de Coordenação de Vales de Saúde, Sin Kuan Pui apresentou a situação de utilização dos vales de saúde electrónicos nos últimos anos. De acordo com os dados, registou-se um aumento na taxa de utilização global de 2021 e na taxa de utilização dos residentes com idade igual ou superior a 65 anos. No entanto, a percentagem de utilização dos vales de saúde para efeitos de prevenção e cuidados de saúde é relativamente baixa. Deste modo, os Serviços de Saúde pretendem que, através da análise de dados, possam discutir com o sector sobre a forma de incentivar os residentes que não costumam utilizar os vales de saúde, para utilizá-los de maneira melhor aquando de receber os cuidados de saúde preventivos prestados pelas clínicas privadas, promovendo a utilização dos vales de saúde na prevenção de doenças, a fim de atingir o objectivo de detecção precoce de doenças.

Os membros presentes sugeriram às clínicas privadas o lançamento de um plano de cuidados de saúde preventivos, de modo a aumentar a proporção do uso dos vales de saúde pelos residentes para a preservação da saúde, atingindo o objectivo de “detecção precoce, diagnóstico precoce e tratamento precoce”, bem como promovendo o desenvolvimento da medicina familiar. Por outro lado, os membros sugeriram ainda o reforço da orientação sobre alimentação saudável e da promoção da integração entre o desporto e a saúde. Além disso, segundo alguns membros do Conselho, após a optimização do sistema de vales de saúde electrónicos, a dedução do montante dos vales de saúde através do bilhete de identidade electrónico pode facilitar a operação, no entanto, uma vez que os idosos se esquecem facilmente da palavra-passe e preferem utilizar o BIR físico, por isso, foi recomendado que se mantenha a utilização simultânea do BIR físico e do BIR electrónico.

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