Com o intuito de fortalecer a supervisão de ingredientes medicinais chineses e porções preparadas da medicina tradicional chinesa comercializados em farmácias chinesas em Macau e de garantir a segurança dos residentes no uso de medicamento, o Instituto para a Supervisão e Administração Farmacêutica (ISAF) está a planear emitir para o sector as “Orientações sobre a administração de ingredientes medicinais chineses e porções preparadas da medicina tradicional chinesa para venda em farmácias chinesas” (doravante designadas por “Orientações”), a fim de regular as operações das farmácias chinesas em termos de aquisição, armazenamento, fornecimento, recolha e decocção de ingredientes medicinais chineses e porções preparadas da medicina tradicional chinesa. Essas Orientações exigirão claramente que as farmácias chinesas adquiram esses produtos de fontes legítimas, rotulem claramente os nomes de ingredientes medicinais chineses ou porções preparadas nos recipientes e garantam a rastreabilidade precisa do lote/número, facilitando a retirada de medicamentos que não atendam aos padrões de qualidade quando necessário.
Incorporar as opiniões do sector para garantir a segurança no uso de medicamentos para a população
Nos dias 7 e 19 de Março, o ISAF realizou as sessões de intercâmbio com o sector, tanto presencial como online, a fim de explicar o conteúdo das Orientações às associações do sector de medicina tradicional chinesa e ao sector de farmácias
chinesas, bem como para recolher as suas opiniões. Durante a sessão de intercâmbio com as associações do sector de medicina tradicional chinesa, os representantes das associações geralmente concordaram com o conteúdo das Orientações e manifestaram a sua preocupação com a legitimidade das fontes de aquisição de medicamentos tradicionais chineses, com a forma de armazenar diferentes lotes de porções preparadas da medicina tradicional chinesa no "armário de cem gavetas" e com a rastreabilidade dos medicamentos tradicionais chineses, entre outros problemas, tendo indicado que o sector de farmácias chinesas podia, basicamente, realizar o seu trabalho de acordo com o conteúdo das Orientações actualmente.
Cerca de 100 representantes das farmácias chinesas estiveram presentes na sessão de intercâmbio com o sector de farmácias chinesas. Durante a sessão, os representantes de farmácias chinesas colocaram questões com entusiasmo e exprimiram os seus pontos de vista sobre os requisitos de armazenamento dos medicamentos tradicionais chineses, as exigências de arquivamento dos recibos de encomenda, o tratamento dos medicamentos com data de validade aproximada ou expirada, a sua rastreabilidade e a recolha, etc. Os representantes do ISAF responderam a estas questões dando exemplos para ilustrar as questões que preocupam o sector, tendo sido realizadas trocas aprofundadas entre as duas partes.
Os participantes do ISAF das duas sessões incluíram a Chefe do Departamento de Licenciamento e Inspecção, Cheang Im Hong, a Chefe do Departamento de Vigilância, Chon Hang I, o Chefe da Divisão de Inspecção, Ho Ka Ieng, o técnico superior de saúde do Departamento de Vigilância, Lam Chi Kin, o farmacêutico de medicina tradicional chinesa da Divisão de Inspecção, Lam Ngai Fong. Os representantes das associações incluíram o Presidente da Associação dos Investigadores, Praticantes e Promotores da Medicina Chinesa de Macau (AIPPMCM), Paulo do Lago Comandante, o Presidente da Direcção da mesma associação, Lei Wai Wa, o membro da Direcção da Associação de Farmácia de Medicina Chinesa de Macau (AFMCM), Cheong Weng Fat, o Presidente da Associação de Medicamentos Chineses, Kuan Su Kun, o Presidente da Direcção da mesma associação, Wong Kin Wa, o secretário da Associação dos Médicos de Medicina Tradicional Chinesa de Macau, Chao Ka U, a Presidente da Direcção da Associação dos Mestres da Medicina Tradicional Chinesa de Macau, Chan Ieng Kit, a Presidente do Conselho Fiscal e a Vice-Presidente da Direcção de Macau Chinese Traditional Chinese Medicine Association, Fan Sut Ieng e Chao Iao I. Além disso, ainda estiveram presentes em formato online cerca de 120 pessoas do sector de medicina tradicional chinesa.
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