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DSPA realiza exercícios de simulacro de resposta a emergência nas infra-estruturas ambientais

A DSPA realiza exercícios de simulacro de resposta a emergência nas infra-estruturas ambientais.

A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) realizou, ontem (dia 29 de Abril), exercícios de simulacro nas infra-estruturas ambientais sob a sua tutela, com o propósito de potenciar a capacidade de resposta a emergências em caso de ocorrência de incidentes de emergência provocados pela passagem de tufões.

O simulacro encenou a instabilidade da rede eléctrica pública e a ocorrência de inundações nas zonas mais baixas da cidade, entre outras situações, durante a passagem de um tufão por Macau. Perante esta circunstância, a DSPA accionou, imediatamente, o plano de contingência e coordenou o funcionamento da Central de Incineração de Resíduos Sólidos (CIRS) em conjunto com a operadora, incluindo o cenário em que a CIRS cortou, por sua iniciativa, a ligação à rede eléctrica pública, quando esta se encontrava instável, e passou a operar em modo de “ilha isolada”, assegurando o funcionamento normal. Por outro lado, na Estação de Tratamento de Águas Residuais do Parque Industrial Transfronteiriço, na Ilha Verde, pôs-se em prática a colocação prévia de barreiras contra inundações no posto de transformação e nas salas de equipamentos, para garantir o funcionamento normal das instalações e reduzir os danos resultantes de inundações.

Ademais, foi reproduzida a situação de acumulação de grande quantidade de lixo na cidade, após a passagem do tufão, que precisava de ser removido com a maior brevidade possível. Para o efeito, a DSPA coordenou com a CIRS a activação de todos os incineradores, a colocação de placas de aviso na entrada principal, para sinalização da triagem de resíduos, o destacamento de mais trabalhadores para a coordenação do acesso de veículos à Central, a priorização do tratamento do lixo doméstico e dos resíduos sólidos perecíveis, o transporte das madeiras e dos metais volumosos, entre outros resíduos sólidos, para o Aterro para Resíduos de Materiais de Construção (ARMC), e, ao mesmo tempo, o envio de mais mão-de-obra para a plataforma de despejo de lixo, no sentido de acelerar o processo de descarga dos veículos, e o estabelecimento de entradas exclusivas para os camiões basculantes e veículos da empresa concessionária de serviços de limpeza, para acelerar o ritmo de despejo do lixo. Foram também postas em prática, no ARMC, medidas provisórias de contingência para a abertura ao público, durante 24 horas, para ser possível receber e tratar, em tempo útil, os resíduos, em articulação com os trabalhos comunitários de remoção de lixo.

O supracitado simulacro decorreu com sucesso, tendo a DSPA e as operadoras reunido posteriormente para fazer o balanço e a revisão, com o objectivo de aperfeiçoar os procedimentos de resposta e potenciar, através do simulacro, a capacidade de resposta do pessoal e das instalações sob a sua tutela em situações de emergência, minimizando o impacto causado nos trabalhos de tratamento de resíduos e águas residuais em caso de emergência.

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