No primeiro trimestre de 2024 a renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais de Macau foi de 133 Patacas, mais 2,1%, em termos anuais. De entre as zonas com mais contratos de arrendamento declarados, observou-se que as rendas médias das fracções autónomas habitacionais da “Barca” (120 Patacas), dos “NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande” (136 Patacas) e dos “NATAP” (153 Patacas) aumentaram 6,1%, 5,8% e 5,5%, respectivamente, face ao primeiro trimestre de 2023, contudo, a renda média das fracções habitacionais da “Areia Preta e Iao Hon” (121 Patacas) e da “Barra e Manduco” (127 Patacas) diminuíram 2,5% e 1,5%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em termos de área útil, as rendas médias por metro quadrado das fracções autónomas habitacionais com os dois escalões que tinham mais contratos de arrendamento declarados, foram o escalão dos 50 aos 99,9 metros quadrados (131 Patacas) e o escalão inferior a 50 metros quadrados (163 Patacas), as quais subiram 2,1% e 3,0%, respectivamente, em termos anuais.
Quanto às fracções autónomas não habitacionais, a renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas destinadas a lojas foi de 494 Patacas no primeiro trimestre de 2024, mais 2,3%, em termos anuais. Analisando por zonas, as rendas médias das fracções da “Baixa de Macau” (700 Patacas), da “Horta e Costa e Ouvidor Arriaga” (514 Patacas) e dos “NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande” (618 Patacas) aumentaram 12,6%, 2,5% e 1,9%, respectivamente, em relação ao primeiro trimestre de 2023, todavia, as rendas médias das fracções da “Barca” (367 Patacas), dos “NATAP” (404 Patacas) e da “Areia Preta e Iao Hon” (488 Patacas) desceram 2,9%, 2,8% e 1,4%, respectivamente.
A renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas destinadas a escritórios fixou-se em 300 Patacas, menos 2,5%, em termos anuais e a renda média das fracções autónomas industriais cifrou-se em 124 Patacas, mais 1,2%.
Comparativamente com o quarto trimestre de 2023, a renda média por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas habitacionais de Macau subiu 0,7%, a das fracções autónomas destinadas a lojas manteve-se, porém, a das fracções autónomas industriais e a das fracções autónomas destinadas a escritórios caíram 1,3% e 0,2%, respectivamente.
Os dados das Estatísticas das Rendas são provenientes da declaração de arrendamento dos imóveis sobre os quais recai a Contribuição Predial da Direcção dos Serviços de Finanças. A finalidade da fracção autónoma é classificada de acordo com a mencionada no registo predial. O âmbito estatístico abrange os arrendamentos das fracções autónomas inteiras, que têm contratos não expirados, e cujos proprietários não são o Governo da RAEM nem as associações filantrópicas, entre outras situações.