No âmbito do 15.º Fórum Internacional sobre o Investimento e Construção de Infra-estruturas (IIICF, na sigla inglesa), foram lançados o “Relatório da Análise do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2024)” e o “Relatório de Análise do Índice de Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países de Língua Portuguesa e dos Resultados de Macau na Participação da Construção Conjunta da Iniciativa Faixa e Rota (2024)”, que realizaram uma análise profunda das tendências de desenvolvimento da indústria internacional de infra-estruturas. A publicação dos relatórios constitui uma acção promovida no contexto da valorização do papel de Macau como plataforma sino-lusófona, com o objectivo de tomar parte em e contribuir para a construção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.
Os relatórios analisam, de forma aprofundada, o desenvolvimento da indústria de infra-estruturas em 76 países que participam na construção conjunta da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e nos nove Países de Língua Portuguesa, sob quatro dimensões: ambiente, procura, força e custo de desenvolvimento. Os relatórios reflectiram a situação e as tendências do desenvolvimento de infra-estruturas naqueles países participantes e resumiram a colaboração da RAEM com o País na promoção da construção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.
Cerca de 90% dos índices dos países abrangidos pela iniciativa Faixa e Rota apresentam uma tendência ascendente
Segundo o “Relatório da Análise do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2024)”, o índice global do desenvolvimento de infra-estruturas nos países participantes na construção conjunta aumentou ligeiramente, para 119, igual ao de 2019. Em termos concretos, cerca de 90% dos índices dos países apresentam uma tendência ascendente, com a região do Sudeste Asiático a manter a sua posição de liderança. Quanto à procura por infra-estruturas, destacam-se os sectores de transporte e energia. Segundo as estatísticas relevantes, mais de 900 projectos de infra-estruturas de transporte e energia estão a ser implementados em 76 países abrangidos pela iniciativa Faixa e Rota, envolvendo um valor de mais de 168 mil milhões de dólares americanos. Além disso, projectos de infra-estruturas relacionados com a actualização industrial, a transformação da indústria de manufactura e o comércio de importação e exportação, tais como exploração de minas, fábricas industriais, portos e terminais, zonas de cooperação económica e comercial, entre outros, tornaram-se áreas prioritárias nos países abrangidos pela iniciativa Faixa e Rota. Em simultâneo, todas as partes não param de envidar esforços para fortalecer a cooperação em termos de financiamento, de forma a acelerar a promoção da transformação verde e de baixo carbono das infra-estruturas.
Plataforma Sino-Lusófona de Macau desempenha um papel positivo na colaboração com o País, para fomentar a construção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”
Este ano, o “Relatório de Análise do Índice de Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países de Língua Portuguesa e dos Resultados de Macau na Participação da Construção Conjunta da Iniciativa Faixa e Rota (2024)” foi novamente publicado separadamente. O relatório reconhece o papel positivo desempenhado por Macau como plataforma sino-lusófona e a sua colaboração na promoção da construção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” do País, apresentando três sugestões de desenvolvimento: consolidar a tendência de desenvolvimento favorável, acelerar a promoção da construção da Grande Baía Guangdong–Hong Kong–Macau e da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, assim como aproveitar as vantagens únicas da RAEM para participar melhor na construção da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.
O índice de desenvolvimento de infra-estruturas dos Países de Língua Portuguesa tem mantido a sua dinâmica de crescimento por 5 anos consecutivos, o que implica a procura crescente em termos de desenvolvimento de infra-estruturas. Especificamente, o Brasil, Angola e Moçambique são os três países com o melhor índice. Além disso, verificou-se um aumento no interesse dos empreiteiros internacionais na participação em projectos de infra-estruturas em países como Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, enquanto o capital privado tem acompanhado a situação do mercado das energias renováveis em países como o Brasil e Moçambique.
O “Relatório da Análise do Índice do Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países Abrangidos pela Iniciativa Faixa e Rota (2024)” e o “Relatório de Análise do Índice de Desenvolvimento de Infra-estruturas dos Países de Língua Portuguesa e dos Resultados de Macau na Participação da Construção Conjunta da Iniciativa Faixa e Rota (2024)” estão disponíveis para consulta e descarregamento, em https://www.iiicf.org/.
Ver galeria