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Estatísticas relativas aos créditos às pequenas e médias empresas – 1º Semestre de 2024


De acordo com as estatísticas publicadas hoje (dia 12) pela AMCM, o novo crédito aprovado às pequenas e médias empresas (PME) no primeiro semestre de 2024 registou um decréscimo. Por enquanto, o valor utilizado do total dos empréstimos concedidos às PME decresceu enquanto os empréstimos às PME para principais indústrias permaneceram estáveis.

Novos créditos aprovados

No primeiro semestre de 2024, o novo limite do crédito aprovado às PME pelos bancos de Macau decresceu 28,8% relativamente ao segundo semestre de 2023, atingindo MOP4,4 mil milhões. O rácio de garantia (o que indica a proporção de limite de crédito com activos corpóreos prometidos) situou-se em 46,8%, correspondendo a uma descida de 12,6 pontos percentuais (pp) quando comparado com os últimos dados.

Utilização de crédito

Até finais de Junho de 2024, atendendo a que se verificou, neste período, o reembolso de vários empréstimos de elevado montante, o balanço utilizado dos empréstimos concedidos às PME atingiu MOP81,0 mil milhões e registou um decréscimo de 3,6%, quando comparado com o final de 2023. Quando a análise é feita segundo o uso económico e, da comparação entre a situação verificada no final de Junho de 2024 e a registada no final de 2023, constatou-se que os empréstimos concedidos aos sectores em “transportes, armazenagem e comunicações” e em “restaurantes, hotéis e similares” aumentaram 27,9% e 10,5%, respectivamente, enquanto que aos sectores em “comércio por grosso e a retalho” e “construção” registaram decréscimos de 8,9% e 6,2%, respectivamente.

A taxa de utilização, definida como a proporção do balanço relativo aos créditos em dívida para o limite do crédito aprovado, decresceu 0,5 pp para 81,2%, quando comparado com a taxa registada nos últimos seis meses.

Empréstimos não pagos

Até finais de Junho de 2024, o balanço relativo aos empréstimos em dívida não pagos pelas PME atingiu um nível de MOP4,6 mil milhões. O rácio do balanço dos empréstimos não pagos para os empréstimos concedidos às PME (o rácio das dívidas não pagas) atingiu 5,7%.