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Inquérito de conjuntura à restauração e ao comércio a retalho referente a Junho de 2024


Em Junho de 2024 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração desceu 2,1%, face a Maio de 2024. Salienta-se que o volume de negócios dos restaurantes chineses diminuiu 6,4%, porém, o dos restaurantes ocidentais subiu 11,5%. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês de referência o volume de negócios dos retalhistas entrevistados desceu 7,8%, em termos mensais. Realça-se que o volume de negócios dos relógios e joalharia, o dos produtos cosméticos e de higiene, assim como o do vestuário para adultos baixaram 16,1%, 13,3% e 12,4%, respectivamente, todavia, o dos automóveis cresceu 21,3%, informam os Serviços de Estatística e Censos.

No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração desceu 10,4%, face a Junho de 2023. Destaca-se que o volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos e o dos restaurantes chineses caíram 17,1% e 15,9%, respectivamente. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês em análise o volume de negócios dos retalhistas entrevistados diminuiu 28,7%, em termos anuais. Realça-se que o volume de negócios dos relógios e joalharia (-40,3%), o do vestuário para adultos (-33,8%) e o dos produtos cosméticos e de higiene (-30,9%) registaram as descidas mais significativas e que o volume de negócios dos automóveis (+17,8%) aumentou.

Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, 42% dos proprietários entrevistados da restauração projectaram que o volume de negócios para Julho do corrente ano crescesse em termos mensais. Destaca-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes chineses e a dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos atingiram 60% e 44%, respectivamente. Por seu turno, cerca de 17% dos proprietários da restauração anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Julho. Relativamente ao comércio a retalho, 35% dos retalhistas entrevistados previram aumentos mensais no volume de negócios para Julho, destacando-se que as proporções dos retalhistas de produtos cosméticos e de higiene, dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, assim como dos vendedores dos automóveis atingiram 60%, 56% e 36%, respectivamente. Além disso, cerca de 20% dos retalhistas entrevistados anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Julho.

Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (62,9) e o do ramo do comércio a retalho (57,5) foram ambos superiores a 50, isto é, tanto os proprietários da restauração como os retalhistas entrevistados anteviram que o desempenho dos negócios para Julho seria melhor do que o do mês em análise.

Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos por inferência global. A variação do volume de negócios entre o mês em análise e o mês de comparação pode servir como indicador de referência para o desempenho dos negócios dos ramos da restauração e do comércio a retalho, visto que o inquérito utiliza uma amostra fixa (de comerciantes). O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês em análise. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.