O Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento (IPIM) coordenou a participação de empresas dedicadas às quatro principais indústrias de Macau na 24.ª Feira Internacional de Investimento e Comércio da China (CIFIT, na sigla inglesa), realizada entre 8 e 11 de Setembro, em Xiamen. Assim se promoveu a captação de negócios em acções paralelas.
A par disso, o IPIM enviou equipas de captação de negócios para visitar, entre 7 e 11 de Setembro, empresas de renome na área de tecnologias em Xiamen e em Fuzhou, com o propósito de promover a atracção de investimentos, através de encontros comerciais e acções de promoção.
Investidores locais aprofundam os seus conhecimentos e manifestam interesses em se deslocarem a Macau para realizarem pesquisas comerciais
O IPIM instalou, numa área de 180 metros quadrados, o Pavilhão de Macau, com o intuito de divulgar o ambiente de negócios, as oportunidades políticas e as vantagens de Macau em termos de convenções e exposições, assim como promover o papel de Macau enquanto Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Durante a Feira, o Pavilhão de Macau recebeu diversos inquéritos e consultas por parte de investidores estrangeiros. Os mesmos apontaram que a plataforma da CIFIT lhes permitiu obter conhecimentos mais profundos sobre o ambiente de negócios e as políticas preferenciais de Macau, e afirmaram a possibilidade de se deslocarem a Macau no futuro, para fins de pesquisas comerciais.
Empresas de tecnologias de Xiamen vêem grande potencial no desenvolvimento do mercado de Macau
Ainda no âmbito da CIFIT, o IPIM visitou, por iniciativa própria, empresas cotadas de tecnologias de renome e grandes empresas integradas, em Xiamen e Fuzhou, com a missão de dar a conhecer a forma como as três atribuições do IPIM podem contribuir para o estabelecimento das empresas em Macau e a expansão de investimentos.
Segundo o responsável de uma empresa tecnológica e cotada de Xiamen, e após uma troca de ideias com a equipa de captação de negócios, a enorme potencialidade do mercado de Macau representa uma nova oportunidade tanto para as empresas cujos negócios se concentram nas tecnologias como para sectores privilegiados como finanças e turismo. Além disso, com os serviços de apoio oferecidos pelo IPIM, o responsável mostrou a expectativa de poder lançar novos produtos nos mercados estrangeiros.
Empresas de tecnologias de Fuzhou pretendem reactivar planos de investimento em Macau
Da parte de Fuzhou, uma empresa da mesma natureza indicou que, antes da pandemia, já tinha investido preliminarmente em Macau, mas sem desenvolvimento efectivo posterior. As informações comerciais mais recentes de Macau, trazidas pela equipa de captação de negócios do IPIM, suscitaram o seu interesse de reactivar e reestruturar o referido plano de investimento, com base na disposição actual do mercado e na estratégia de desenvolvimento da empresa. Uma empresa integrada de grande dimensão, por sua vez, manifestou a intenção de aumentar o investimento em Macau e construir uma plataforma de cooperação económica e comercial Fujian–Macau, no sentido de explorar negócios no mercado internacional.
Seis gabinetes de representação do IPIM no Interior da China promovem empenhadamente as oportunidades de negócio para as empresas de Macau
O IPIM estabeleceu seis gabinetes de representação no Interior da China, com o objectivo de manter uma ligação contínua e realizar visitas a instituições e empresas comerciais do Interior da China, além de estimular o estabelecimento de empresas chinesas em Macau. O gabinete de representação de Fuzhou, em particular, consegue alargar o serviço do IPIM a quatro províncias no sudeste da região do Pan-Delta do Rio das Pérolas, nomeadamente Fujian, Jiangxi, Hunan e Hainan, tendo introduzido um total de 33 casos de investimento desde Janeiro de 2023, 13 dos quais já se estabeleceram em Macau. Essas empresas abrangem indústrias como big health, comércio electrónico transfronteiriço e cultura. O IPIM continuará a intensificar as trocas económicas e comerciais entre as empresas do Interior da China e de Macau e as empresas dos países de língua portuguesa, de forma a ajudar as mesmas a tirarem partido das novas oportunidades trazidas pela cooperação regional e pelo desenvolvimento industrial.
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