Saltar da navegação

Grupo de Coordenação para a segurança dos produtos alimentares atento à alegada entrada de ovos falsos em Macau


O Grupo de Coordenação para a segurança dos produtos alimentares disse, hoje (19 de Fevereiro), que presta elevada atenção à alegada entrada de ovos falsos no mercado de Macau e está a acompanhar de perto a situação. O Grupo de Trabalho Técnico (vulgo Grupo), que funciona na dependência do Grupo de Coordenação para a segurança dos produtos alimentares e integra diversos serviços públicos, já deu indicações para se intensificar a recolha de amostras e trabalhos de análise e inspecção, bem como dar prioridade às análises laboratoriais aos alegados ovos falsos e investigar a sua origem. O Grupo realizou, esta manhã, uma reunião para acompanhar o caso dos alegados ovos falsos e de acordo com os dados preliminares, as amostras dos mesmos, muito idênticas aos ovos verdadeiros, já foram enviadas para laboratório para análises mais pormenorizadas e averiguar a composição. Assim, para garantir a segurança da saúde pública, os serviços públicos que integram o referido Grupo, nomeadamente Serviços de Economia, Serviços de Saúde e IACM, começaram hoje operações conjuntas, tendo-se deslocado a vários mercados municipais, supermercados entre outros estabelecimentos para recolha de amostras de ovos e entregues ao laboratório para despistagem. Actualmente, o referido Grupo já se encontra em contacto estreito com os serviços competentes de Hong Kong e da China interior e vai intensificar as trocas de informação. No entanto, até ao momento, não há registo de alguém que se tenha sentido mal devido à ingestão de ovos falsos. O Grupo salienta que para se proceder à importação de ovos para Macau é necessário remeter o pedido ao IACM e só depois de ovos terem sido submetidos a inspecção rigorosa por este organismo, é que podem entrar no mercado grossista e a retalho. O Grupo apela à população para adquirir ovos em locais de confiança e estar alerta. Solicita à população caso se depare com ovos suspeitos, devem entregar os mesmos e respectiva factura ao IACM, Serviços de Saúde ou Serviços de Economia. De acordo com a legislação vigente, caso as lojas estejam envolvidas na venda de produtos nocivos à saúde pública ou com aditivos alimentares anormais, os seus responsáveis podem incorrer em responsabilidade criminal, sendo a pena máxima de três anos de prisão.