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[Plataforma Sino-Lusófona] Grupo Haishan estabelece em Macau uma sede de operações para gerir actividades desenvolvidas nos PLPs Participação de mais de 180 representantes da China e de Angola no Fórum de Apresentação de Investimento e Cooperação Económica e Comercial da China–Angola

Estabelecimento da sede de operações do Grupo Haishan em Macau para gerir actividades desenvolvidas nos PLPs

No seguimento dos resultados de cooperação do Encontro de Empresários para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa 2024, realizado com êxito em Luanda, Angola, em Julho do corrente ano, teve lugar durante a 29.ª Feira Internacional de Macau (29.ª MIF) o Fórum de Apresentação de Investimento e Cooperação Económica e Comercial da China–Angola, que contou com a presença de mais de 180 membros de governos, associações comerciais e empresas do Interior da China, de Angola e de Macau.

Na ocasião, foram realizadas a Cerimónia de Descerramento de Lápide de Estabelecimento da Sede de Operações de PLPs em Macau do Grupo Haishan, bem como a Cerimónia de Assinatura de Protocolo entre a Câmara de Comércio Angola–China e a Associação Sino-Lusófona da Indústria e Promoção de Intercâmbio Cultural (Macau). São exemplos de bons usos das vantagens proporcionadas pela plataforma sino-lusófona no planeamento de negócios.

Além disso, na 29.ª MIF foi disponibilizada especialmente a Zona de Exposição Alusiva aos Mercados dos Países de Língua Portuguesa. Durante a Sessão de Bolsas de Contactos no âmbito de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa, foram organizados mais de 60 encontros comerciais para os representantes de empresas dedicadas ao comércio de bebidas alcoólicas, alimentos, bebidas e logísticas, com o objectivo de criar mais trocas económicas e comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa, bem como entre os Países de Língua Portuguesa e a comunidade internacional.

Exploração conjunta de oportunidades de investimento e cooperação entre a China e Angola

Co-organizado pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento da Região Administrativa Especial de Macau e pela Câmara de Comércio Angola–China, o Fórum de Apresentação de Investimento e Cooperação Económica e Comercial da China–Angola concentrou-se em dois temas, nomeadamente, “as indústrias vantajosas de Angola que podem ser desenvolvidas de forma sinérgica e os serviços de apoio que podem ser prestados pelos representantes”, bem como “o ambiente de negócios e as oportunidades de investimento de Angola”. O Fórum contou com as intervenções do Cônsul-Geral da República de Angola na RAEM, Dr. Eduardo Velasco Galiano, do Presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento da RAEM, Vincent U, assim como do Presidente da Câmara de Comércio Angola–China, Luís Cupenala.

Para o Fórum, foram convidados representantes da Câmara de Comércio Angola–China, da Agência para a Promoção de Investimento e Exportações de Angola (AIPEX), da Federação Empresarial da China e dos Países de Língua Portuguesa, do Conselho Empresarial China–África, da Empresa de Gestão do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento China–Países de Língua Portuguesa, da Zona Económica Especial Luanda–Bengo (ZEE), do Instituto de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas bem como de duas empresas angolanas, para serem oradores. Não só partilharam informações sobre os recentes desenvolvimentos e as últimas oportunidades industriais de Angola, como também aproveitaram as vantagens de Macau enquanto plataforma sino-lusófona para alargar ainda mais a cooperação entre a China e Angola, bem como entre os dois países e o resto do mundo.

Uma empresa participante, proveniente de um dos Países de Língua Portuguesa, afirmou o papel de ligação do Fórum. Esta iniciativa não só ofereceu as informações mais recentes das áreas de economia, comércio e investimento da China e de Angola, como também permitiu aos empresários estrangeiros encontrar, de forma eficaz, parceiros de cooperação com potencial em Macau e no Interior da China.

Uma empresa do Interior da China, por sua vez, manifestou que a participação de empresas dos países lusófonos facilitou a sua exploração do mercado desses países. Durante a MIF, já identificou alguns homólogos, provenientes dos PLPs e em breve, irá proceder à negociação de mais detalhes, com vista a promover o estabelecimento de projectos.

Mais de 180 expositores apresentaram novas oportunidades de negócio de desenvolvimento económico e comercial dos Países de Língua Portuguesa

A Zona de Exposição Alusiva aos Mercados dos Países de Língua Portuguesa da 29.ª MIF conta com mais de 200stands, atraindo mais de 180 participantes de Países de Língua Portuguesa, incluindo organismos governamentais, associações comerciais e empresas, de áreas como investimento, promoção de projectos, tecnologia e maquinaria agrícolas, produtos agrícolas, bebidas alcoólicas, snacks, café, produtos culturais e criativos, finanças, comércio electrónico transfronteiriço, logística e carga, entre outras. Esta zona visa ajudar os comerciantes participantes a obterem um conhecimento profundo sobre novas oportunidades de negócio de desenvolvimento económico e comercial dos Países de Língua Portuguesa, de modo a promover mais parcerias.

Durante o período da MIF, realizou-se uma série de actividades de promoção económica e comercial, relacionadas com os Países de Língua Portuguesa, incluindo a 14.ª Cimeira para o Desenvolvimento Comercial e Industrial da Província de Jiangsu, Macau e dos Países de Língua Portuguesa, bem como a Sessão de Intercâmbio Económico e Comercial entre os Países de Língua Portuguesa, Fujian e Macau. Os eventos dedicaram-se à criação de um cenário de fusão, que integra exposições, demonstrações, fóruns, conferências, promoções de projectos, bolsas de contacto, encontros comerciais, entre outros. O objectivo passa ainda por reforçar a interacção entre os comerciantes participantes, para que estes experimentem os produtos e os serviços dos Países de Língua Portuguesa, bem como construir uma plataforma de cooperação económica e comercial abrangente entre as empresas da China e dos Países de Língua Portuguesa.

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