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Serviços de Saúde: Diagnosticado um (1) caso local de febre de dengue


Os Serviços de Saúde foram notificados, quinta-feira (dia 7 de Novembro), de um (1) caso local de febre de dengue, sendo o 8.º caso local de febre de dengue registado em Macau no corrente ano, pelo que apelam aos residentes nas proximidades da Rua do Patane e da Rua da Palmeira para tomarem medidas preventivas, com vista a reforçar a prevenção contra a febre de dengue.

O caso foi detectado num estudante com 17 anos de idade, residente de Macau, com residência na Rua da Palmeira. Na noite do dia 1 de Novembro, apresentou sintomas de febre e, no dia 2 manifestou dores de cabeça e dores na órbita ocular, tendo recorrido ao médico. Devido à persistência dos sintomas e ao aparecimento de erupções cutâneas em todo o corpo no dia 6, recorreu, esta quinta-feira, ao Centro Hospitalar Conde de São Januário. A amostra de sangue foi confirmada pelo Laboratório de Saúde Pública dos Serviços de Saúde a reação positiva à febre de dengue tipo II. Actualmente, o doente encontra-se em estado estável e um dos familiares com quem coabita apresentou sintomas similares, tendo-lhe sido solicitado para recorrer a uma instituição médica para tratamento.

O doente não tinha história de viagem duas semanas anteriores ao início da doença. De acordo com a data de apresentação de sintomas, o resultado de análise laboratorial e os itinerários do doente, este foi classificado como o 8.º caso local de febre de dengue em Macau no corrente ano. Após investigação, verificou-se que a residência do doente se situa na zona de risco onde reside o 7.º caso local e que também foi infectado pelo mesmo vírus de dengue tipo II, o que demonstra a existência de risco de propagação da febre de dengue nessa zona. No dia 6 de Novembro, os Serviços de Saúde tomaram as medidas de resposta na zona da Rua do Patane, onde foi localizado o 7.º caso local, efectuando inspecções a cerca de 880 domicílios que envolve 44 edifícios e 66 lojas no rés-do-chão, distribuindo informações de prevenção epidémica a mais de 2.900 domicílios em mais de 180 edifícios, ao mesmo tempo, o trabalho de prevenção abrange o edifício onde reside o doente em causa. Durante as inspecções, foram detectados mais três (3) residentes com sintomas suspeitos e que foram submetidos in loco à recolha de sangue para o teste, tendo sido excluída a possibilidade de infecção.

Os Serviços de Saúde vão continuar a enviar pessoal para as proximidades da Rua da Palmeira onde o doente reside, para efectuar a pesquisa domiciliária de casos de febre de dengue, assim como sensibilizar os residentes sobre a eliminação da água estagnada, realizando inspecções para as fontes de proliferação e a eliminação química de mosquitos nas áreas adjacentes ao domicílio em causa e aos principais locais de actividade do doente, a fim de reduzir o risco de transmissão da febre de dengue.

A febre de dengue transmite-se às pessoas através da picada dos mosquitos Aedes albopictus infectados com o vírus. Se um mosquito vector picar um doente com febre de dengue, este mosquito fica infectado e pode transmitir o vírus a outras pessoas através da picada. Os Serviços de Saúde afirmam que Macau ainda se encontra na época de risco de disseminação de doenças por mosquitos, durante as inspecções, já se verificou uma situação de proliferação de larvas em alguns recipientes com água estagnada nos domicílios, tais como vasos e bases de vasos. Além disso, existem ainda em algumas áreas públicas recipientes com água que não foram devidamente cobertos ou colocados de forma invertida, o que pode proliferar mosquitos e aumentar o risco de propagação da febre de dengue. Perante estas situações, o pessoal dos Serviços de Saúde já prestou apoio in loco para tratamento e reforçou a educação para a saúde. Os Serviços de Saúde apelam mais uma vez aos residentes para não negligenciarem a situação, apelando ao seguinte:

  1. Os residentes com domicílio contíguo aos domicílios dos doentes, devem coordenar-se, de forma activa e conjunta, para adoptarem medidas contra mosquitos;
  2. A instalação de redes mosquiteiras nas janelas, a utilização de mosquiteiros ou de ar condicionado, entre outras medidas, pode reduzir a possibilidade de serem picados por mosquitos;
  3. Devem prestar a devida atenção à higiene ambiental e à eliminação de água estagnada nos locais de trabalho e nas áreas periféricas ao domicílio, eliminando, assim, a proliferação de mosquitos e de larvas;
  4. Quando estejam fora de casa ou viajem para locais onde existam surtos de febre de dengue, vistam roupa de mangas compridas e calças compridas de cor clara. Devem alojar-se em sítios com ar condicionado ou que possuam instalações anti-mosquitos. Antes de saírem para o exterior, devem aplicar repelente anti-mosquitos nas partes expostas do corpo para evitar picadas de mosquitos;
  5. Independentemente do historial de viagem, em caso de manifestarem sintomas de febre, erupção cutânea e outros sintomas suspeitos de febre de dengue, devem recorrer atempadamente à assistência médica, informando o médico do historial de viagem ou dos locais onde estiveram;
  6. Todos os médicos devem estar atentos aos doentes que apresentem sintomas suspeitos de febre de dengue e proceder atempadamente à respectiva declaração e teste. O Laboratório de Saúde Pública dos Serviços de Saúde proporciona, de forma gratuita, o teste da febre de dengue a todas as instituições médicas;
  7. Para mais informações, os residentes podem ligar para a linha de doenças transmissíveis dos Serviços de Saúde n.º 2870 0800 ou consultar as informações sobre doenças transmissíveis na página electrónica dos Serviços de Saúdehttps://www.ssm.gov.mo/csr


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