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Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa realizado com sucesso, evidenciando o encanto da fusão harmoniosa entre Oriente e Ocidente em Macau

Memórias‧Legados‧Mutações - Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa

Os vários eventos programados para o 6.º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa, organizado pelo Instituto Cultural, foram realizados com sucesso. A edição deste ano do evento teve como objectivo fortalecer o intercâmbio entre civilizações, inovar a partir da tradição, promover o diálogo diversificado e a comunicação entre os povos, tendo-se, uma vez mais, conjugado com o Festival da Lusofonia para realizar 7 grandes séries de programas entre os meses de Outubro e Dezembro, num total de cerca de 70 espectáculos e actividades paralelas, em que participaram mais de 700 artistas. Por outro lado, foram utilizados vários espaços dos bairros históricos revitalizados para exibir uma esplêndida mescla de diferentes culturas regionais em edifícios de património cultural, bairros residenciais, teatros modernos e outros locais. Até à data, o evento atraiu cerca de 70.000 participantes.

Este ano, o GEG Festival da Lusofonia 2024, organizado pelo Instituto Cultural e pelo Galaxy Entertainment Group (GEG) nas Casas da Taipa, foi alargado, pela primeira vez, a dois fins-de-semana consecutivos. Esta edição centrou-se na cultura de Goa, Damão e Diu, propondo uma variedade de iguarias típicas e técnicas de pinturas corporais e convidando várias entidades artísticas de países de língua portuguesa e mais de 30 grupos artísticos locais de língua portuguesa para actuar no âmbito do evento, a fim de dar a conhecer o singular encanto sino-português de Macau aos residentes e turistas através da apresentação de diversos stands, espectáculos, especialidades gastronómicas e jogos. O festival contou com cerca de 38 mil participantes.

A edição deste ano dos GEG Espectáculos de Música e Dança Tradicional na Comunidade foi também alargada para duas semanas consecutivas. O grupo artístico chinês Guangdong Zhongshan Torch Singing and Dance Troupe e 8 grupos artísticos dos países e regiões de língua portuguesa, nomeadamente Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Goa, Damão e Diu, apresentaram 14 espectáculos animados de música e dança no Jardim do Mercado do Iao Hon, no Diamond Lobby e no Crystal Lobby do Galaxy Macau™, nas Ruínas de S. Paulo e na Feira do Carmo na Taipa.

Dedicada ao tema Festival na Floresta, a Exposição de Livros Ilustrados em Chinês e Português exibiu mais de 500 livros na Casa da Nostalgia, na Taipa. Durante 10 dias consecutivos, a Porto Editora, editora de livros infantis de Portugal, a Beijing Cheerful Century Co. Ltd., editora de livros infantis de Pequim, bem como outras editoras de Macau participaram na exposição e mostraram ao público as publicações produzidas na China e nos países de língua portuguesa, tendo atraído mais de 2.800 visitantes. Este ano, a exposição do livro realizou, pela primeira vez, um evento de grande dimensão intitulado Leitura de Livros Ilustrados que contou com um público atento e entusiasmado, e no qual vários leitores partilharam o prazer da leitura com os participantes, promovendo o desenvolvimento de Macau como Cidade de Leitura.

A edição deste ano do Festival de Cinema entre a China e os Países de Língua Portuguesa, dedicado ao tema “Criar um Contraste Interessante”, reuniu cerca de 30 filmes da China (incluindo Macau) e de países e regiões de língua portuguesa, em 5 secções, nomeadamente “Alegria de Dupla Exibição I – Realizador em Foco: Guan Hu X Miguel Gomes”, “Alegria de Dupla Exibição II — Uma História de Duas Cidades”, “Estreia de Filmes Chineses e Lusófonos”, “Curtas-Metragens Sino-Portuguesas” e “Projecção ao Ar Livre — Novas Forças Visuais em Macau”, propondo uma série de diálogos cativantes sobre cinema. No âmbito do festival, foram ainda realizadas sessões de cinema ao ar livre nos Estaleiros Navais de Lai Chi Vun, recentemente reabertos, sendo promovidas conversas pós-projecção e workshops, que alargaram os horizontes do público local e dos profissionais da indústria cinematográfica e televisiva. O evento foi acolhido com apoio e a participação de um grande número de residentes e aficionados do cinema.

Este ano, o Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa promoveu especialmente o “Concerto de Tito Paris com a Orquestra Chinesa de Macau”, convidando o músico, compositor e cantor cabo-verdiano Tito Paris para se aliar ao Director Musical e Maestro Principal da Orquestra Chinesa de Macau, Zhang Lie, e interpretar várias canções de Tito Paris adaptadas juntamente com a Orquestra Chinesa de Macau, conjugando a música cabo-verdiana com a aura delicada e melodiosa da música chinesa, para levar o público a mergulhar numa atmosfera harmoniosa de música sino-ocidental. O espectáculo foi um sucesso retumbante, sendo muito aclamado pelo público.

Co-organizada pelo Instituto Cultural e pela Wynn Resorts (Macau), S.A., “Memórias ∙ Legados ∙ Mutações – Exposição Anual de Artes entre a China e os Países de Língua Portuguesa” cresceu em dimensão desde o ano passado, reunindo mais de 20 artistas da China e do exterior, nomeadamente do Interior da China, Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau, os quais apresentaram, na Galeria de Exposições das Casas da Taipa e no Museu de Arte de Macau, mais de 130 obras/conjuntos de variadas categorias, incluindo pintura, vídeo e instalação interactiva de multimédia. As obras percorrem o passado, o presente e o futuro, revelando o novo contexto da arte contemporânea formado pelo cruzamento cultural e inspirando uma meditação sobre a continuidade e diversidade culturais. A exposição estará patente até 9 de Fevereiro de 2025.

O Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa tem sido amplamente divulgado por vários meios de comunicação social e por muitos artistas através de diferentes plataformas, permitindo aos residentes e turistas experienciar o encanto de Macau como cidade onde as culturas chinesa e portuguesa se encontram. O Instituto Cultural promove igualmente informações sobre o festival através de transmissões em directo online pelos meios de comunicação social da região da Grande Baía, bem como das redes sociais WeChat, Xiaohongshu e outras, a fim de potenciar ainda mais a popularidade desta experiência cultural sino-portuguesa na Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau e de permitir ao público desta e de outras regiões da China conhecer o programa do festival e participar em eventos culturais e artísticos em Macau, promovendo assim uma baía humanista e a integração dos povos.

Enquanto elo de ligação cultural e artístico entre a China e os países de língua portuguesa, Macau continuará a desenvolver-se como plataforma de intercâmbio e cooperação culturais entre a China e os países de língua portuguesa e, ao mesmo tempo, através da criação da “Cidade de Cultura da Ásia Oriental”, contribuindo para a sua construção como “base de intercâmbio e cooperação para a promoção da coexistência multicultural, com predominância da cultura chinesa”. O 6.º Encontro em Macau – Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa contou com um grande apoio da Direcção dos Serviços do Turismo (DST), do Instituto para os Assuntos Municipais (IAM), da TDM - Teledifusão de Macau, S.A., e da Companhia de Transportes Aéreos Air Macau, S.A.R.L.

Para mais informações sobre o programa do festival, é favor consultar a página electrónica www.icm.gov.mo/FCP, a página “IC Art” no Facebook, ou a conta “IC_Art_Macao” no WeChat.

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