Em Novembro de 2024 o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração subiu 1,9%, face a Novembro de 2023. Destaca-se que o volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos registou um aumento homólogo de 12,6%. Quanto ao comércio a retalho, observou-se que no mês de referência o volume de negócios dos retalhistas entrevistados desceu 9,2%, em termos anuais. Salienta-se que o volume de negócios dos relógios e joalharia, o dos produtos cosméticos e de higiene, bem como o dos artigos de couro caíram 24%, 12,8% e 11,2%, respectivamente, em termos anuais e que o dos automóveis cresceu 26,9%, informam os Serviços de Estatística e Censos.
No mês em análise o volume de negócios dos proprietários entrevistados da restauração diminuiu 4,2%, face a Outubro de 2024, após a Semana Dourada de Outubro. Realça-se que o volume de negócios dos restaurantes chineses e o dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canja baixaram 4,3% e 3,7%, respectivamente. Relativamente ao comércio a retalho, observou-se que no mês de referência o volume de negócios dos retalhistas entrevistados desceu8,3%, em termos mensais. Salienta-se que o volume de negócios dos relógios e joalharia e o dos supermercados diminuíram 15,6% e 11,5%, respectivamente, e que o dos automóveis aumentou 17%.
Em relação às expectativas sobre o volume de negócios, 35% dos proprietários entrevistados da restauração projectaram que o volume de negócios para Dezembro de 2024 crescesse em termos mensais, graças aos feriados do Natal, destacando-se que a proporção dos proprietários dos restaurantes ocidentais e a dos proprietários dos restaurantes japoneses e coreanos foram de 56% e 35%, respectivamente. Por seu turno, cerca de 17% dos proprietários da restauração anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Dezembro. Relativamente ao comércio a retalho, 42% dos retalhistas entrevistados previram que o volume de negócios para Dezembro aumentasse em termos mensais, realçando-se que a proporção dos retalhistas de mercadorias de armazéns e quinquilharias, a dos retalhistas de vestuário para adultos e a dos retalhistas de relógios e joalharia foram de 63%, 48% e 43%, respectivamente. Além disso, cerca de 20% dos retalhistas entrevistados anteviram decréscimos mensais no volume de negócios para Dezembro.
Quanto ao índice de perspectivas de negócios, que reflecte a previsão dos proprietários e retalhistas entrevistados sobre a tendência da variação mensal do volume de negócios, verificou-se que o do ramo de actividade económica da restauração (59,3) e o do ramo do comércio a retalho (61,5) foram ambos superiores a 50, isto é, tanto os proprietários da restauração como os retalhistas entrevistados anteviram, em geral, que o desempenho dos negócios para Dezembro de 2024 seria melhor do que o do mês em análise.
Os destinatários entrevistados do “Inquérito de Conjuntura à Restauração e ao Comércio a Retalho” foram 229 amostras do ramo de actividade económica da restauração e 161 do ramo do comércio a retalho, correspondentes a cerca de 53,5% e 70,6% das respectivas receitas dos ramos em 2019. Os resultados do inquérito não foram obtidos por inferência global. A variação do volume de negócios entre o mês em análise e o mês de comparação pode servir como indicador de referência para o desempenho dos negócios dos ramos da restauração e do comércio a retalho, visto que o inquérito utiliza uma amostra fixa (de comerciantes). O valor do “índice de perspectivas de negócios” varia entre 0 e 100. Se o valor do índice for superior a 50, significa que a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria melhor face ao mês em análise. Se o valor do índice for inferior a 50, a expectativa dos negócios do ramo para o mês seguinte seria mais fraca.