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Estatísticas relativas aos créditos às pequenas e médias empresas – 2º Semestre de 2024


De acordo com as estatísticas publicadas hoje (dia 19) pela AMCM, o novo crédito aprovado às pequenas e médias empresas (PME) no segundo semestre de 2024 registou um decréscimo. Por enquanto, o valor utilizado do total dos empréstimos concedidos às PME decresceu enquanto os empréstimos às PME para principais indústrias permaneceram estáveis.

Novos créditos aprovados

No segundo semestre de 2024, o novo limite do crédito aprovado às PME pelos bancos de Macau decresceu 25,9% relativamente ao primeiro semestre de 2024, atingindo MOP3,3 mil milhões. O rácio de garantia (o que indica a proporção de limite de crédito com activos corpóreos prometidos) situou-se em 76,1%, correspondendo a uma ascensão de 29,3 pontos percentuais (pp) quando comparado com os últimos dados.

Utilização de crédito

Até finais de 2024, atendendo a que se verificou, neste período, o reembolso de vários empréstimos de elevado montante, o balanço utilizado dos empréstimos concedidos às PME atingiu MOP78,4 mil milhões e registou um decréscimo de 3,2%, quando comparado com o final de Junho. Quando a análise é feita segundo o uso económico e, da comparação entre a situação verificada no final de 2024 e a registada no final de Junho, constatou-se que os empréstimos concedidos aos sectores em “educação” e “transportes, armazenagem e comunicações” aumentaram 15,8% e 9,2%, respectivamente, enquanto que aos sectores em “comércio por grosso e a retalho” e “construção” registaram decréscimos de 7,7% e 1,1%, respectivamente.

A taxa de utilização, definida como a proporção do balanço relativo aos créditos em dívida para o limite do crédito aprovado, cresceu 2,7 pp para 83,9%, quando comparado com a taxa registada nos últimos seis meses.

Empréstimos não pagos

Até finais de 2024, o balanço relativo aos empréstimos em dívida não pagos pelas PME atingiu um nível de MOP4,9 mil milhões. O rácio do balanço dos empréstimos não pagos para os empréstimos concedidos às PME (o rácio das dívidas não pagas) atingiu 6,2%.