
Organizada pelo Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China, pela Direcção dos Serviços de Cultura, Desporto e Turismo do Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, pela Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, e coordenada pelo Gabinete de Assuntos de Hong Kong, Macau e Taiwan do Ministério da Cultura e do Turismo da China, pelo Departamento de Serviços de Lazer e Culturais do Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, pelo Instituto Cultural do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e pelo Grupo de Artes e Entretenimento da China Lda., a “Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau 2024” está patente entre 5 de Março e 1 de Abril, no Museu de Arte da Universidade de Artes de Nanjing, mostrando a paisagem e espírito cultural urbano contemporâneo das duas cidades.
A “Bienal de Artes Visuais de Hong Kong e Macau” tem vindo a ser realizada desde 2008, tornando-se um importante elo de ligação entre artistas do Interior da China, de Hong Kong e de Macau e um importante evento de intercâmbio cultural. A exposição deste ano está programada para passar por Hangzhou, Nanjing, Guangzhou, Shenzhen e Pequim. A primeira exposição foi realizada com sucesso em Hangzhou entre Outubro e Novembro do ano passado, tendo atraído mais de 30 mil visitantes.
A cerimónia de inauguração da exposição no Museu de Arte da Universidade de Artes de Nanjing realizou-se na manhã do dia 5 de Março, com a presença do Chefe da Divisão de Desenvolvimento das Artes Visuais do Instituto Cultural, Van Pou Lon, e dos artistas de Macau participantes, nomeadamente Lo Hio Ieng, Sit Ka Kit, Ng Sang Kei, Lam Im Peng e Ieong Wan Si. No seu discurso, Van Pou Lon referiu que Macau e Nanjing têm mantido intercâmbio e cooperação em vários campos, e esta bienal irá mostrar as artes visuais contemporâneas de Macau ao público de Nanjing, promovendo o intercâmbio cultural e a inovação entre os dois locais e permitindo ao público de Nanjing conhecer Macau a partir de uma perspectiva artística. Após a conclusão em Nanjing, a exposição continuará a passar por Guangzhou, Shenzhen e Pequim.
Sob o tema “Integração e Diálogo”, a Bienal deste ano abrange artes visuais, património cultural intangível edesign, inovação tecnológica,designsocial, entre outros, criando uma plataforma de diálogo cultural entre Hong Kong, Macau e as cidades do Interior da China. A Secção de Macau desta Bienal é subordinada ao tema “Não Macau, Mas Chama-se Macau”. Os meios utilizados variam entre pintura a óleo sobre tela, combinações de acrílico sobre tela, fotografia, multimédia, vídeo, imagens digitais dinâmicas, instalações e espaços de experiência imersiva. Os dez artistas incluem Cai Guo Jie , Ieong Wan Si, Im Fong, Lam Im Peng, Lo Hio Ieng, Lou Kam Ieng, Ng Sang Kei, Ricardo Filipe dos Santos Meireles, Sit Ka Kit e Xie Yun, que apresentam um total de 30 peças/conjuntos de obras de arte contemporâneas, reflectindo as impressões pessoais de cada artista sobre Macau e os seus laços emocionais profundos pela cidade.