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CCAC de Macau e ICAC de Hong Kong partilharam, em conjunto, experiências no âmbito do combate à corrupção no Brasil

Partilha de experiências sobre o combate à corrupção em Macau pelo Chefe do 2.º Departamento de Investigação do CCAC, Lei Tong Leong, no Brasil

O Comissariado contra a Corrupção (CCAC) de Macau e a Comissão Independente contra a Corrupção (ICAC) de Hong Kong ministraram, pela primeira vez, em conjunto, um curso de formação destinado às instituições de combate à corrupção e de execução da lei no exterior, tendo destacado pessoal para deslocar-se ao Brasil a fim de partilhar as experiências no âmbito do combate à corrupção das duas regiões.

A convite do ICAC de Hong Kong, o CCAC enviou, no final de Março, o Chefe do 2.º Departamento de Investigação, Lei Tong Leong, a Brasília, capital do Brasil, onde, em conjunto com pessoal do ICAC, ministrou um curso de três dias intitulado “Capacity Building Programme for the Office of the Comptroller General of the Union, Brazil”, destinado a mais de 80 trabalhadores de instituições de combate à corrupção e de execução da lei daquele país. Durante o curso, com o tema “A progressão do combate à corrupção em Macau – Da esperança à perseverança”, Lei Tong Leong apresentou aos formandos a história do combate à corrupção em Macau, as funções do CCAC e a legislação relevante, bem como alguns casos investigados e as medidas de investigação adoptadas, entre outras matérias. Para além da partilha de experiências por parte dos representantes do CCAC e do ICAC, o Ministro-Conselheiro da Embaixada da República Popular da China na República Federativa do Brasil, Jin Hongjun, esteve também presente no referido curso, a título de convidado, e atribuiu certificados de conclusão do curso aos formandos.

Durante a estadia no Brasil, o pessoal do CCAC e do ICAC visitou o Ministério Público Federal do Brasil e a Polícia Federal do Brasil, entre outras entidades, tendo mantido encontros e intercâmbios com o pessoal dessas entidades. O CCAC acredita que esta deslocação contribuirá para demonstrar ao exterior o sucesso da implementação do princípio “um País, dois sistemas” na RAEM e a experiência no combate à corrupção, bem como para alargar os contactos e o intercâmbio prático com as instituições de combate à corrupção dos países de língua portuguesa.

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