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Chui Sai On: visita às três cidades muito frutífera


O Chefe do Executivo, Chui Sai On, concluiu hoje (dia 7) o programa da visita às três cidades da província de Guangdong, designadamente Dongguan, Shenzhen e Huizhou, afirmando estar muito satisfeito pelos resultados proveitosos obtidos. Num balanço da visita, em Huizhou, o Chefe do Executivo disse que de acordo com as “Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas”, o fortalecimento das ligações com as nove cidades do Delta do Rio das Pérolas representa o ponto essencial da cooperação regional futura. Adiantou que as visitas e reconhecimentos in-loco, bem como o reforço na comunicação e intercâmbio e aprofundamento da cooperação nas bases já existentes, são factores que correspondem ao desenvolvimento geral de toda a região. O mesmo responsável relembrou que as bases de cooperação entre Macau e Shenzhen estão fortemente consolidadas, tanto em termos de turismo, educação e logística, como no sector financeiro. Disse ainda esperar, através desta visita, compreender através das experiências positivas de Shenzhen a promoção da indústria da cultura, facto este reconhecido pelos dirigentes locais, e acrescentou que, a partir desse momento, o intercâmbio e a cooperação neste sector seriam reforçados. Do mesmo modo, Chui Sai On disse ainda considerar um exemplo para Macau, as experiências de Dongguan com a promoção e transformação estrutural da economia, a qual desde a sua concepção, inovação e até a criação de marcas, representam importantes elementos a depreender. Revelou também que o secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, irá organizar brevemente um grupo de industriais que irão recolher experiências neste município, uma vez que a promoção e transformação estrutural da economia e a sua mais-valia acrescentada são efectivamente elementos de referência para Macau. Sublinhou ainda as Linhas de Acção Governativa, para além de definirem claramente o apoio do governo às indústrias tradicionais, apontam para a necessidade de se considerar também alguns modelos inovadores, incluindo o sector da inovação, transformação e mais-valia acrescentada. O Chefe do Executivo acrescentou que o diálogo estabelecido com os dirigentes de Huizhou, na manhã de hoje, foi muito positivo, reforçando a cooperação bilateral nas áreas do turismo, cultura e outras, a qual será incrementada no futuro. Chui Sai On declarou que as nove cidades referidas nas “Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas”, são na realidade um núcleo no seio do Delta do Rio das Pérolas ligado por uma distância de uma hora de transportes terrestres, pelo que servirão efectivamente de apoio, no futuro, para a economia geral da região e desenvolvimento de Macau. Adiantou que as Linhas Gerais definem claramente a necessidade de reforçar a cooperação nas industrias, mas ao mesmo tempo, corresponde ao desenvolvimento geral da região, daí irá levar Macau a atingir uma diversificação económica adequada, bem como transformar a cidade num centro mundial de turismo e lazer e numa das melhores cidades para viver. Quanto ao Acordo de Quadro de Cooperação Guangdong-Macau, o Chefe do Executivo referiu que através do empenho de ambas as partes, ao longo dos últimos meses, e da realização de várias reuniões e debates em grupos, foi alcançado um consenso sobre a existência de alguns trabalhos que precisam de uma execução especial assim como de uma promoção conjunta. Deste modo as actividades serão definidas por escrito no Acordo de Quadro de Cooperação, por forma a concretizar as mesmas, acrescentou. Chui Sai On concluiu recordando alguns dos princípios transmitidos pelo Governo Central em relação às Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas e ao Acordo Quadro de Cooperação Guangdong-Macau: primeiro, apoiar Macau a tornar-se num centro mundial de turismo e lazer e uma das melhores cidades para viver; segundo, auxiliar Macau a alcançar a diversificação económica adequada e um desenvolvimento sustentável; terceiro, elevar a cooperação regional e por conseguinte impulsionar Macau a um maior desenvolvimento