O Chefe do Executivo, Chui Sai On, partiu, ao final da manhã de hoje (3 de Março), para Pequim, onde irá estar presente na cerimónia de abertura da quarta sessão da 11ª Assembleia Popular Nacional (APN), a realizar no próximo Sábado, dia 5. À partida, Chui Sai On referiu que, para além da realização da APN, no próximo Domingo (6 de Março), será assinado o Acordo-Quadro de cooperação Guangdong – Macau. Adiantou que, sob o apoio do Governo Central, os governos de Guangdong e Macau estão empenhados em promover e aperfeiçoar, conjuntamente, o referido Acordo-Quadro, do qual constam princípios e trabalhos que devem ser iniciados de imediato, entre os quais a construção de um parque de cooperação industrial com cinco quilómetros quadrados na Ilha da Montanha. Chui Sai On revelou que Guangdong e Macau realizam, no próximo mês de Abril, uma reunião onde será definido o plano de acção para o referido parque, cujo primeiro projecto de cooperação consiste no Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa, onde será constituída uma empresa por Guangdong e Macau, respectivamente, as quais irão cooperar entre si. Explicou que, nessa altura, o Governo da Região Administrativa especial de Macau (RAEM) vai passar o Gabinete Preparatório do Parque Científico e Industrial de Medicina Tradicional Chinesa para o próprio Parque, que será dirigido e da tutela do secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam. O mesmo responsável disse ainda que Guangdong possui experiência e recursos na área da medicina chinesa e que, através da cooperação com Macau, será promovida, junto dos Estados Unidos e União Europeia, a investigação e exploração, produtos e certificação na área da medicina tradicional chinesa. Salientou que após a assinatura do Acordo-Quadro, os trabalhos vão ser mais específicos, incluindo estudo das taxas aduaneiras e gestão de migração e alfândega. Esclareceu que, ainda na mesma reunião, será definido o plano de acção sobre a cooperação entre Macau e Nansha. Questionado pela comunicação social sobre a distribuição de valores em numerário por parte do Governo de Hong Kong e se Macau iria no segundo semestre deste ano proceder à distribuição de um segundo plano de compensação pecuniária, o Chefe do Executivo salientou que o governo tem estado muito atento à inflação e condições de vida dos residentes, tomando medidas, a longo prazo, de apoio às camadas menos favorecidas e outras de curto prazo, conforme a situação real de Macau. Reiterou também que, caso a taxa de inflação acumulada venha atingir os três por cento, o governo vai lançar uma série de medidas com o intuito de salvaguardar os interesses da população em geral. Revelando que o governo já obteve promessas do Governo Central e das autoridades ministeriais de garantia da estabilidade dos preços e segurança dos produtos fornecidos a Macau.
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