Na sequência do levantamento da situação dos moradores da Zona da Praia do Manduco e da Zona da Barra, o Conselho Consultivo para o Reordenamento dos Bairros Antigos de Macau incumbiu mais uma vez o Instituto de Estudo do Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau de efectuar o levantamento da situação dos moradores da Zona da Rua do Padre António. O inquérito domiciliário no âmbito do levantamento da situação dos moradores da Zona da Rua do Padre António começa no próximo dia 12 de Maio e tem como destinatários 180 prédios, num total de 2,300 agregados familiares e lojistas. O CCRBAM espera que, através da organização de forma sintética dos dados da situação actual dos moradores das Zonas da Rua da Praia do Manduco, da Barra e da Rua do Padre António, conheça a situação da área comunitária que abrange estas zonas, permitindo aos serviços competentes de planeamento tomar medidas de ordenamento sob o princípio de "ponto, linha e plano" com vista a levar adiante os trabalhos relativos à revitalização dos bairros antigos. Este levantamento será articulado com o Plano de Revitalização e Utilização do Espaço Urbano da Zona Envolvente do Pátio do Lilau e da Casa do Mandarim, Plano de Optimização do Edifício da Capitania dos Portos e da zona envolvente assim como o Estudo do Projecto Urbanístico Geral da Barra e o Estudo do Plano da Zona Envolvente do Porto Interior que os serviços competentes de planeamento estão a realizar. O levantamento da situação dos moradores da Zona da Rua do Padre António, para além da mesma via pública, vai abranger a Rua da Casa Forte, Rua das Alabardas, Calçada de Eugénio Gonçalves, Rua do Bazarinho, Travessa de Maria Lucinda, Rua Nova, Rua do Aleluia, Pátio do Bonzo, Travessa do Mata-Tigre, Pátio do Penedo, Travessa de António da Silva, Rua da Penha, Rua de Álvaro de Melo Machado, Beco de S. Roque, Calçada do Januário, Rua George Chinnery, Travessa de Inácio Baptista, Pátio das Seis Casa, Pátio da Ilusão, Calçada dos Remédios, Travessa do Abreu, Pátio do Sal, Calçada da Paz, num total de 180 prédios, envolvendo cerca de 2,300 agregados familiares e lojistas. Esta iniciativa reveste-se da forma de inquérito domiciliário e tem como objectivo recolher as informações das características demográficas da zona bem como das habitações, lojas e propriedades de outras finalidades, para além do estado de conservação das propriedades particulares, opiniões dos moradores sobre o ambiente comunitário e as opiniões e expectativas dos mesmos moradores acerca do reordenamento dos bairros antigos. A par disso, a equipa de investigação vai também efectuar uma análise comparativa com o resultado do levantamento da Zona da Praia do Manduco e da Zona da Barra para ficar a conhecer de forma global as condições habitacionais da área que abrange estas zonas, procura dos moradores e sua pretensão relativa ao reordenamento, de forma a permitir aos serviços competentes a elaboração, no futuro, de medidas correspondentes. O levantamento começa a 12 de Maio e termina a 31 de Agosto. Durante este período, a equipa de investigação vai fazer inquéritos domiciliários através dos seus agentes de inquérito que vão andar identificados com pólo de cor azul clara e munidos de cartão de identificação. Os agregados familiares e lojistas abrangidos neste levantamento vão ser notificados a partir desta semana. Para mais informações sobre o levantamento, os interessados podem telefonar para 88972065/66822678. Se necessário, podem também fazer marcação prévia com os agentes de inquérito para o inquérito domiciliário. A fim de estar a par das informações sobre os bairros antigos da RAEM e das expectativas dos residentes para com o reordenamento dos bairros antigos, o CCRBAM está a criar gradualmente uma base de dados dos bairros antigos. Para além de ter efectuado em 2007, 2009 e 2010, o levantamento da situação dos moradores do Bairro do Iao Hon, o levantamento da situação dos moradores da Zona da Praia do Manduco assim como o levantamento da situação dos moradores da Praça de Ponte e Horta e da Barra, estende também até às zonas periféricas da Rua da Praia do Manduco e da Barra, iniciando, neste âmbito, neste ano o levantamento da situação dos moradores da Zona da Rua do Padre António.
