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Notícias
Novo concurso para construção do «Parque de Materiais e Oficina do Metro Ligeiro» no segundo trimestre de 2016
O secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, disse, hoje (19 de Novembro), esperar que o novo concurso para construção do «Parque de Materiais e Oficina do Metro Ligeiro» possa efectuar-se, no segundo trimestre de 2016. Raimundo do Rosário revelou que, relativamente ao acordo alcançado entre o governo e o empreiteiro do anterior contrato, os pormenores de rescisão contratual serão esclarecidos aquando da sua presença na sessão de debate das linhas de acção governativa da sua tutela. Instado a comentar a situação da construção do Complexo Hospitalar das Ilhas, o mesmo responsável referiu que este será constituído por sete edifícios, tendo-se sido já iniciadas as obras das fundações de dois edifícios, e as de outros dois arrancarão no final do corrente ano ou início do próximo. Quanto à quarta ligação Macau-Taipa, Raimundo do Rosário revelou já terem sido dadas instruções aos serviços competentes, através comunicado à imprensa, ou outras formas, para divulgarem todas as informações referentes à sugestão da construção de uma quarta ponte.
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Comissariado da Auditoria convidou especialistas para ministrar workshop de cibersegurança e gestão de risco e de crise
Com o objectivo de aprofundar os conhecimentos profissionais do pessoal de auditoria, e atendendo aos resultados positivos alcançados com os cursos realizados no ano passado com a Associação de Auditores de Contas Registados de Macau, o Comissariado da Auditoria de Macau (CA) no ano em curso voltou a colaborar com a mesma para realizar o workshop de “cibersegurança e gestão de risco e de crise”. O workshop decorreu nos dias 13 e 17 de Novembro, sendo ministrado, no primeiro dia, pelos profissionais de Hong Kong especializados na área de cibersegurança, Dr. Kok T Gan e Dr. Felix Kan e, no segundo dia, pelo especialista da área de gestão de risco nas empresas, Dr. John So, também proveniente de Hong Kong. Durante o workshop, foram apresentados teorias e conhecimentos acerca da cibersegurança e gestão de risco e de crise. No total, participaram no workshop 51 trabalhadores do CA em funções relacionadas com as duas temáticas. O workshop desdobrou-se em duas partes. Na primeira parte, foram analisadas questões de cibersegurança, nomeadamente as actuais ameaças aos serviços públicos, as armadilhas mais frequentes da Internet e respectivos desafios, a ligação da auditoria com a cibersegurança, novos desenvolvimentos no que respeita à resposta aos riscos da Internet e partilha de experiências sobre trabalhos de cibersegurança em Macau. A segunda parte, dedicada à gestão de risco e de crise, inclui a apresentação dos conceitos relativos à gestão de risco, à gestão de crise e à relação e diferença entre a resposta a emergências e à gestão de crise, a apresentação dos conhecimentos básicos e teorias para o reforço da capacidade de resposta a crises, a troca de experiências e o estudo de casos reais para aprofundar de forma interactiva o conhecimento das respectivas técnicas e práticas. Antes do início do workshop, foram convidados representantes da Association of Chartered Certified Accountants (ACCA) do Reino Unido, do Institute of Certified Public Accountants de Hong Kong (HKICPA), da Society of Certified Practising Accountants (CPAA) da Austrália e da Associação de Auditores de Contas Registados de Macau para fazer uma apresentação dos requisitos do CPD (Continuing Professional Development) para os contabilistas profissionais. O CA vai continuar a empenhar-se em elevar a qualificação profissional do pessoal de auditoria por vias diversificadas, realizando em tempo oportuno diferentes tipos de acções de formação com vista a um melhor exercício das funções de fiscalização em resposta ao rápido desenvolvimento da sociedade.
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Visita de estudo a Shenzhen de jovens Empreendedores organizada pelo Centro de Incubação de Negócios para os Jovens
O “Grupo de visita de estudo a Shenzhen de jovens empreendedores de Macau” composto por mais de 30 representantes de associações dos jovens e jovens empresários de Macau, que foi organizado pelo Centro de Incubação de Negócios para os Jovens e coordenado pelo Centro de Produtividade e Transferência de Tecnologia de Macau, participou na “China Hi-Tech Fair” organizada em Shenchen entre 16 e 17 de Novembro do corrente ano, permitindo que os jovens empreendedores de Macau possam conhecer o desenvolvimento e a evolução mais recente das tecnologias avançadas em vários domínios, e contactar pessoalmente os produtos das tecnologias avançadas e os êxitos resultantes dos seus estudos e explorações. Além disso, com o objectivo de reforçar o intercâmbio com as empresas das tecnologias avançadas de Shenzhen, conhecer o ambiente empreendedor local e as instalações relevantes e proceder aos intercâmbios mútuos com os empreendedores, o grupo visitou a Base da Indústria de Software de Shenzhen, a Praça Empreendedor de Shenzhenwan e o Espaço de “Maker” Internacional de WeiYang de Shenzhen. Actualmente, a “China Hi-Tech Fair” constitui a exposição de tecnologia com a maior envergadura e influência na China. Para além de conhecer a evolução mais actualizada em vários domínios, os membros do grupo também podem contactar os expositores para ampliar os seus contextos comerciais através desta oportunidade de visita da exposição. Além disso, os mesmos ainda participaram no “Fórum de tecnologia da informação entre Shenzhen, HongKong, Macau e Taiwan” que tem por tema a “Cidade Inteligente. Maker+ ”. O orador convidado partilhou as novas estratégias, novos pensamentos e novas medidas para o desenvolvimento da indústria de serviços de software entre Quatro Regiões dos Dois Lados do Estreito sob a nova situação de globalização económica e de desenvolvimento rápido, e ao mesmo tempo, apresentou o planeamento do desenvolvimento sistemático da fusão intersectorial da indústria de “Cidade Inteligente. Maker+ ” e a sua implementação, bem como o papel exercido pela indústria referida no âmbito do desenvolvimento económico e social nacional. O grupo de visita de estudo foi calorosamente acolhido por responsáveis do Espaço de “Maker” Internacional de WeiYang e pelo seu grupo, que conduziram o grupo de empreendedores a visitar várias instalações de apoios da Base da Indústria de Software de Shenzhen, Praça Empreendedor de Shenzhenwan e Espaço de “Maker” Internacional de WeiYang de Shenzhen, tendo organizado a partilha de experiências entre os empreendedores locais e de Macau. Eles partilharam as experiências de criação de empresa, os elementos considerados necessários para criação de empresa no Interior da China, as condições para entrada no espaço de “maker” e o valor comercial da plataforma de “wechat” através das actividades interactivas calorosas, permitindo que os membros do grupo possam conhecer ainda mais o ambiente empreendedor de Shenzhen. A partir do estabelecimento do Centro de Incubação de Negócios para os Jovens, o mesmo espera que possa, através de realização de diversas formas de actividades, por exemplo o grupo de visita de estudo, prestar várias informações aos jovens empreendedores, tais como as informações sobre as estratégias de desenvolvimento nacional, a cooperação e o desenvolvimento regional, e os temas muito procurados no mercado, etc., a fim de ajudar os jovens a agarrarem as oportunidades resultantes da cooperação regional, desenvolvendo as suas empresas.
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Alexis Tam inspecciona circuito no primeiro dia do 62º GPM
Começou, hoje (19), o primeiro de quatro dias de corridas do 62º Grande Prémio de Macau (GPM). Momentos antes do arranque dos treinos, por volta das 6h30 da manhã, o secretário para os Assuntos Sociais e Cultura e presidente da Comissão do Grande Prémio (CGPM), Alexis Tam, inspeccionou o circuito, juntamente com o coordenador da Comissão do Grande Prémio de Macau, Costa Antunes e o director de corrida e delegado de segurança da Federação Internacional do Automóvel (FIA) para o GPM, Charles Whiting. Durante a visita mostrou-se confiante na organização e na subida de qualidade do evento e procurou incentivar o espírito de equipa entre o pessoal em serviço. Alexis Tam ao falar com a comunicação social, elogiou a boa capacidade organizativa da CGPM assim como o profissionalismo e espírito de equipa, como forma de manter o Grande Prémio uma imagem de marca para Macau e um evento desportivo de nível internacional. Além disso referiu que Charles Whiting, ao mencionar o contributo que a Comissão oferece todos os anos, salientou o contínuo aperfeiçoamento da realização do evento e a qualidade dos equipamentos. Quanto à questão do orçamento, Alexis Tam, afirmou que os preparativos decorrem dentro da normalidade e que não existe qualquer derrapagem.
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Informações sobre a reunião de 2015 do Conselho do Planeamento Urbanístico
A 15.a Reunião Plenária Ordinária do Conselho do Planeamento Urbanístico terá lugar a 27 de Novembro de 2015 (sexta-feira), pelas 15h00, para discutir dezoito projectos de plantas de condições urbanísticas. A convocatória, a ordem do dia da reunião e as informações disponíveis para consulta pública serão divulgadas na página electrónica do CPU (http://www.cpu.gov.mo), a partir de amanhã (20 de Novembro). O público pode assistir à reunião, mediante inscrição no período entre 20 e 26 de Outubro de 2015. Os dezoito projectos de condições urbanísticas a discutir na reunião são referentes aos seguintes prédios: Rua de Coelho do Amaral no 2C - Macau; Travessa do Fogo no 7 - Macau; Rua da Alegria no 30 - Macau; Rua do Tarrafeiro no 35 - Macau; Rua de Miguel Aires no 12 - Macau; Terreno junto à Rua do Pagode e Travessa do Pagode - Macau; Beco dos Coulaus nos 4-6, Macau; Rua da Palha no 17 - Macau; Avenida de Almeida Ribeiro no 507 - Macau; Terreno junto à Rua da Ribeira do Patane - Macau; Terreno junto à Rua da Fábrica - Macau; Terreno junto à Rua Norte do Parque Industrial - Macau; Rua do Noronha no 10 - Macau; Rua de Henrique de Macedo no 55 - Macau; Rua de Horta e Costa no 7 - Macau; Largo Sanches Miranda nos 12-14 - Taipa; Rua do Caetano no 32 - Coloane; Rua do Caetano no 34 - Coloane. Nos termos da lei, é permitida a assistência do público à parte da reunião que decorre de forma aberta. A sala de transmissão em directo das reuniões localiza-se no salão polivalente do 5.º andar do prédio n.° 33 da Estrada de D. Maria II, Macau. Devem os interessados em assistir à reunião fazer a sua inscrição com a antecedência mínima de um dia. Sendo limitado o número de lugares, as inscrições serão aceites por ordem de chegada. A inscrição poderá ser feita via telefone (8590 3800), fax (2852 4144) ou correio electrónico (info@cpu.gov.mo), não sendo aceite a inscrição em nome colectivo. Os interessados que não se inscreveram previamente, mas que pretendam neste dia assistir à sessão de audiência pública, poderão para o efeito, caso neste dia haja ainda vagas disponíveis, se inscrever pessoalmente neste dia, das 14:00 às 14:30, na recepção localizada no 5.º andar das instalações da DSSOPT. Por uma questão de protecção ambiental, não serão fornecidos, no referido local, informações em suporte de papel e serviços de descarregamento ou de fotocópia.
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Estatísticas da actividade internacional do sector bancário de Macau em Setembro de 2015
Nas estatísticas apresentadas pela AMCM constatam-se que, a proporção das actividades internacional do sector bancário de Macau desceu ligeiro durante o terceiro trimestre de 2015. A quota das aplicações financeiras nos mercados internacionais, no activo total do sistema bancário, desceu ligeiro de 86,6% no final de Junho de 2015 para 86,1% três meses depois. Ao mesmo tempo, as responsabilidades externas no passivo total do sistema bancário descenderam, registaram no final de Junho de 2015 de 83,0% para 82,3%. A moeda não local é a unidade principal nas transacções bancárias internacionais. No final de Setembro de 2015, a pataca ocupava, uma quota de apenas 0,6% e 1,7%, respectivamente, no total do activo e no total do passivo financeiro internacional. O dólar de Hong Kong, o dólar dos Estados Unidos, renminbi e outras moedas estrangeiras, com “peso” de 37,0%, 37,4%, 19,3% e 5,6%, respectivamente, do total do activo internacional, assim como a quota do total da responsabilidade internacional de 39,5%, 37,8%, 16,7% e 4,3%, respectivamente. Activos internacionais do sector bancário de Macau No final de Setembro de 2015, o total dos activos internacionais do sector bancário de Macau atingiu MOP1.199,6 mil milhões (USD150,3 mil milhões), o que representou um crescimento relativamente ao trimestre anterior de 1,9% e um avanço de 18,9% em relação ao ano anterior, sendo de assinalar o acréscimo de 19,3% e de 17,9%, respectivamente, das disponibilidades sobre o exterior e dos activos locais em moedas estrangeiras, correspondendo a MOP899,5 mil milhões e a MOP300,1 mil milhões. Os empréstimos interbancários sobre o exterior constituíram o maior parte dos activos internacionais, aumentaram 19,6% atingindo-se MOP424,4 mil milhões. Responsabilidades internacionais do sector bancário de Macau O total das responsabilidades internacionais do sector bancário de Macau atingiu MOP1.146,0 mil milhões (USD143,6 mil milhões), registando uma subida desde Junho de 2015, de 1,5% e subida de 19,6% de um ano anterior. As responsabilidades para com o exterior e as responsabilidades internas em moedas estrangeiras atingindo MOP672,7 mil milhões e MOP473,3 mil milhões, respectivamente, comparando com as do ano anterior, registaram acréscimo de 35,9% e de 2,2%. Os depósitos em moedas estrangeiras dos residentes e do governo da RAEM nos bancos locais continuaram a representar a maior componente no total das responsabilidades internacionais. Esses depósitos aumentaram 3,0% para MOP436,7 mil milhões no final de Setembro de 2015, em comparação com MOP423,9 mil milhões a 12 meses anterior. As áreas de activo e passivo sobre o exterior do sector bancário de Macau A actividade bancária internacional de Macau distribuiu-se principalmente pela Ásia e Europa. Até final de Setembro de 2015 as quotas das disponibilidades do sistema bancário de Macau em RAE de Hong Kong, em interior da China, e em Singapura eram de 32,6%, 28,5% e 3,4%, respectivamente; em relação a Portugal, Reino Unido e Alemanha, estas quotas eram de 3,7%, 2,1% e 0,9%, respectivamente, no total de activo exterior. Quando ao passivo sobre o exterior, registaram quotas de 42,2%, 26,0% e 4,8% para RAE de Hong Kong, o interior da China e Taipé, China, respectivamente, no que respeita ao passivo sobre França, Portugal e Luxemburgo, as suas quotas eram de 1,5%, 1,1% e 0,6% do total de passivo sobre o exterior. As estatísticas da actividade internacional do sector bancário de Macau são elaboradas de acordo com os métodos indicados pelo “Bank for International Settlements”, a fim de assegurar a participação da RAEM no projecto de “Estatísticas regionais da actividade bancária internacional” da referida entidade.
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Governo age de acordo com a lei
O Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), Chui Sai On, referiu, ao responder sobre o caso das fracções autónomas do Pearl Horizon, que o governo tem de agir de acordo com o estipulado na lei. O mesmo responsável afirmou que o desaproveitamento de terrenos nas zonas C e D da Baía da Praia Grande tem como principal objectivo, em detrimento do projecto de construção, proteger a visão paisagística global do património mundial de Macau. O Chefe do Executivo esteve presente, hoje (18), na Assembleia Legislativa (AL), para responder às perguntas dos deputados sobre o relatório das Linhas da Acção Governativa (LAG) para o ano de 2016. Na sessão, vários deputados mostraram-se atentos às políticas de habitação pública, mercado mobiliário, aproveitamento de terrenos e tráfego. Quanto à habitação pública, o Chefe do Executivo disse que o governo tem aplicado uma politica em que a “habitação social tem um papel principal e a habitação económica um papel secundário”. Relativamente ao diploma da habitação económica, a respectiva revisão foi concluída após um longo período de consulta pública, porém após o último sorteio de habitação económica, realizado recentemente, o responsável da RAEM, recebeu inúmeras opiniões a solicitar uma nova revisão, nomeadamente uma alteração na forma de sorteio e a retoma do regime de ordenação assim como a inclusão de uma percentagem para famílias nucleares e não nucleares, pessoas solteiras e jovens e afirmou que a futura revisão dependerá de um consenso social. O alto responsável do governo destacou ainda a importância da reserva de terrenos na construção de mais habitação pública para responder às necessidades da população, por isso, no relatório das LAG prometeu que dentro dos cincos aterros, a zona A servirá prioritariamente para construir 28 mil fracções públicas e quatro mil fracções privadas. Acrescentou que surgiram, problemas com o abastecimento de areias na construção da ponte entre Hong Kong, Zhuhai e Macau, mas que poderão ser resolvidos, com o apoio da província de Guangdong. Chui Sai On referiu ainda que existe uma complementaridade entre as habitações pública e privada, mas considera que os dois mercados também dependem de um equilíbrio entre a procura e oferta. A fim de satisfazer a necessidade da sociedade, no futuro, dentro do quadro legal, o governo irá ainda acelerar o processo de apreciação de projectos de habitações privadas, o que irá facilitar a construção de mais edifícios privados, sendo positivo para uma complementaridade e equilíbrio entre os dois sectores. Quanto à questão colocada sobre o caso Pearl Horizon, Chui Sai On referiu que o governo tem estado atento à situação dos cidadãos que compraram as fracções autónomas em construção e salientou que o mesmo deve seguir os devidos trâmites legais, em prol do interesse público, portanto, não poderá apenas ponderar um caso, mas sim tentar conciliar uma solução dentro da conjuntura legal. Acrescentou que as medidas tomadas pela administração depende do quadro legal e que as mesmas devem sempre evitar o processo judicial e que segundo a Lei Básica, o mesmo processo deve ser realizado de forma independente, ou seja, o governo deve respeitar a decisão final. Por outro lado, o grupo de trabalho responsável realizou muitas tarefas que levaram demasiado tempo e para acompanharem o caso foi necessário solicitar a opinião do Procurador do Ministério Público de forma a compreenderem melhor o assunto. Chui Sai On disse ainda que prevê uma decisão até o dia 10 de Dezembro, de acordo com o princípio da legalidade, Relativamente à futura comissão de renovação urbana, o Chefe do Executivo destacou a importância da reserva de terrenos e disse que são prioritárias as zonas de S. Lourenço, Iao Hon e San Kio, para proceder à renovação urbana. Também fez votos para que os terrenos, a recuperar através do respectivo processo judicial, possam servir para renovar a envergadura urbana da cidade sendo que considera que a falta de deste recurso torna difícil a realização de mais projectos. O mesmo responsável revelou que, além da construção de habitação pública, os aterros da Zona A e os terrenos recuperados, servirão também, para contribuir para desenvolver a competitividade. Afirmou que o governo pretende resolver os problemas de terrenos, com o objectivo de construir habitação destinada a apoiar as necessidades da população. Sobre os 14 terrenos desaproveitados das zonas C e D da Baía da Praia Grande, Chui Sai On disse ser uma situação especial, devido à inscrição do Centro Histórico de Macau na Lista do Património Mundial, e explicou que, nessa altura, segundo as solicitações da Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas, assim como a conjuntura local, os serviços competentes responsáveis não emitiram a planta de alinhamento oficial e a respectiva licença de obra, embora o concessionário tivesse enviado vários ofícios a solicitar. Portanto, concluiu que o caso não se deve ao desaproveitamento do concessionário, mas sim à necessidade do governo proteger a visão paisagística global do património mundial de Macau. Acrescentou que o governo tem de assegurar o património mundial de Macau, o qual deve de ser protegido. Para Chui Sai On o património tem um papel fundamental no desenvolvimento sustentável e saudável da cidade assim como na prosperidade, portanto dá a prioridade e procura proteger primeiro o património e em segundo os projectos em construção. Na área de aperfeiçoamento no sector do tráfego, o Chefe do Executivo referiu que o relatório da LAG apresentou várias medidas de “primazia dos transportes públicos”, “controlo do número de veículos”, “reordenamento do sistema rodoviário” e “promoção das deslocações a pé”, prosseguindo o princípio da prioridade dos transportes públicos, além disso, afirmou que o problema da oficina do Metro Ligeiro já se encontra resolvido. O governo irá aperfeiçoar e alargar a rede de carreiras de autocarros, e, no próximo ano, irá emitir 250 licenças de táxis, rever a lei para combater as infracções relacionadas com os taxistas; quanto ao controlo de veículos, irá propor o aumento do imposto sobre veículos motorizados, e o cancelamento da isenção de imposto sobre veículos para uso exclusivo na actividade de turismo, bem como reduzir o período de tempo de inspecção obrigatória dos veículos em uso. Entretanto, a fim de atenuar a pressão sentida no trânsito entre Macau e Taipa, foi sugerida a construção de uma quarta ponte, que ligaria os novos aterros da zona A de Macau à zona E da Taipa, projecto este que terá em conta a passagem de motociclos, onde será construída igualmente uma protecção contra o vento garantindo a segurança de circulação.
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RAEM pretende desenvolver a economia em três áreas
O Chefe do Executivo, Chui Sai On, reiterou, hoje (18 de Novembro), que mantem-se prudente mas optimista sobre o futuro desenvolvimento da economia de Macau, e que o governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) perante a estabilidade financeira, irá continuar a empenhar-se no apoio ao desenvolvimento da indústria de jogo e a integração do sector não-jogo, promovendo assim a diversificação adequada da economia, reforçando a cooperação regional, entre outras linhas da acção governativa a serem levadas a cabo. Os três elementos referidos contribuirão para a economia de Macau e para que esta possa ser concretizada e reforçada, é necessário acumular a reserva de quadros de talentos locais, elevando assim as oportunidades de emprego e criando meios para a progressão nas carreiras tanto vertical como horizontalmente. Chui Sai On esteve presente na sessão de perguntas e respostas sobre o relatório das Linhas de Acção Governativa, na Assembleia Legislativa (AL) para o ano financeiro de 2016. Na ocasião, referiu que a economia de Macau entre 2003 e 2014 registou um desenvolvimento acelerado, e que se encontra num ajustamento profundo, todavia o governo mantem-se optimista e prudente sobre a situação geral da encomia e assim prevê-se que a taxa de inflação para o próximo ano possa reduzir-se até 4% e a taxa de desemprego mantem-se abaixo de 2%. O dirigente disse ainda que o governo irá cumprir escrupulosamente o que está estipulado na Lei Básica, ou seja, «segue o princípio de manutenção das despesas dentro dos limites das receitas, procurando alcançar o equilíbrio entre as receitas e as despesas», mas mantendo a prudência, o governo não terá grandes expectativas em relação às receitas voltarem para os mesmos números da altura em que o desenvolvido do território estava no auge, razão pela qual mantem-se conservador em relação às mesmas, assim, prevê-se que a receita bruta 2016 possa atingir os 200 mil milhões de patacas, ou seja cerca de 16,6 mil milhões por mês. Relativamente ao saldo acumulado para este ano, desde Janeiro até Outubro, este atingiu 30 mil milhões, mas como até ao final do ano ainda será necessário fechar as contas, prevê-se que o saldo total do ano seja superior a 20 mil milhões. Fazendo uma retrospectiva, o Chefe do Executivo disse que após mais de dez anos de crescimento acelerado, Macau pôde acumular riqueza, sendo a reserva básica, extraordinária e cambial de cerca de 570 mil milhões. De um modo geral, a RAEM não possui nem emitiu títulos de dívidas, por isso o governo vive numa situação financeira estável podendo fazer previsões para o futuro. O mesmo dirigente acrescentou que para promover o desenvolvimento da economia, o governo vai avançar com três medidas. Primeira: reforçar o apoio à integração do sector jogo e não jogo, cujos resultados já estão à vista, após a entrada em funcionamento de alguns projectos a nível internacional, dos elementos de jogo e não jogo, as percentagens são respectivamente 2/3 e 1/3. Entretanto, em relação aos postos de trabalho na área de jogo e não-jogo, quando estava no auge a situação era de 9 por 1, actualmente o valor está mais próximo, 5.5 por 4.5. Disse ainda que a indústria de jogo, como sector predominante, ocupa um espaço de extrema importância e por essa razão, o governo está a proceder à revisão intercalar da mesma, para que o sector tenha um desenvolvimento saudável. Segunda: promover a diversificação adequada da economia por forma a obter maiores resultados no desenvolvimento, apoiar as indústrias criativas, a medicina tradicional chinesa, os serviços de ponta, o desenvolvimento de indústria de convenções e exposições. Terceira: Macau terá que envolver-se na cooperação regional, reforçando a economia regional, desempenhado o papel de “Um Centro e Uma Plataforma” e participar activa e claramente, com o apoio do governo central, na cooperação regional nomeadamente no desenvolvimento da ilha de Hengqin (Ilha de Montanha ) e Nansha de Guangdong. Chui Sai On afirmou que o desenvolvimento da economia não foge de um elemento de extrema importância que é a reserva de quadros talentosos, nomeadamente a formação de quadros para postos de trabalho no sector não jogo. Reiterou que o governo irá fazer o seu trabalho e além de garantir emprego aos locais, irá também apoiar, através de formação, a progressão nas carreiras tanto vertical como horizontalmente. O Chefe do Executivo frisou que dará continuidade no reforço de apoio às Pequenas e Médias Empresas (PMEs) locais, criando mais medidas que beneficiam as mesmas para que tenham mais condições, que os negócios tenham melhor ambiente para prosperar e aproveitar as políticas e recursos já existentes e assim impulsionar a cooperação regional entre PMEs e jovens. Disse ainda que para desenvolver a economia comunitária, prevê-se que no próximo ano sejam introduzidos grandes apoios por forma a incentivar o consumo e apoiar as PMEs. Relativamente ao Fundo para o Desenvolvimento do Investimento da RAEM, Chui Sai On, referiu que independentemente de se tratar de economia global, asiática ou local, por mais que sejam complexas e encontrem-se em mudanças, em qualquer investimento existe risco. Macau pertence a um sistema micro económico e as reservas não foram fáceis de obter, por isso o Governo irá assumir uma postura responsável e através de pontos de vistas prudentes, estáveis e de baixo risco espera-se que os investimentos realizados tenham o capital protegido, lucros e dos quais sejam possíveis desistir a qualquer momento. No futuro, a forma como o governo irá investir as reservas extraordinárias, será submetido certamente à apreciação da AL conforme estipulado na lei. Durante a sessão plenária na AL, o Chefe do Executivo respondeu a perguntas de 30 deputados, cujo conteúdo recaiu sobre políticas de habitação, recursos de terras, trânsito e transportes, fiscalização das obras públicas, inovação urbanística, reforma na administração pública, regime de responsabilização, funcionários públicos, agentes da Força Segurança, construção de uma cidade inteligente, jurisdição do território marítimo, indústrias criativas e culturais, políticas de desporto, assistência médica, ensino sobre a pátria, reestruturação dos órgãos consultivos, desenvolvimento tecnológico, entre outros.
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IPIM organiza palestra sobre combate à corrupção de modo a implementar o sentido de integridade e do cumprimento da lei em todos os sectores
O Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) tem, desde sempre, atribuído grande importância à consciência da integridade e da ética profissional por parte de todos os seus funcionários. Para o efeito, o IPIM convidou o Comissariado Contra a Corrupção (CCAC) para a realização de uma palestra subordinada ao tema “Liderança Ética”, que teve lugar em 18 de Novembro, com vista a elevar o senso de honestidade do pessoal daquele organismo, e, por esta via, articular melhor com o avanço, de forma ordenada, dos trabalhos de acção governativa. . Foi convidado, como palestrante principal, o Chefe do Departamento de Pesquisa e Estudo do CCAC, Dr. Clement, Chow Seak Keong. Participaram na referida palestra, o Presidente do IPIM, Dr. Jackson Chang, a Vogal Executiva, Dra. Glória Batalha Ung, os directores e chefes das subunidades, os funcionários encarregados de atendimento ao público, bem como os que integraram recentemente naquele organismo. Durante a palestra, o Dr. Clement Chow, Chefe do Departamento de Pesquisa e Estudo do CCAC fez uma apresentação sobre as funções daquele organismo, bem como o senso de honestidade e o cumprimento da lei, tendo também efectuado uma detalhada exposição sobre as leis e os regulamentos aplicáveis aos funcionários públicos, padrões para avaliação de propostas em concursos para aquisição de bens e serviços (procedimentos para adjudicação de contratos públicos). Além disso, analisou profundamente casos reais de subornos nos organismos públicos, para permitir aos participantes, ao mesmo tempo que se inteirem e tenham em conta o seu próprio ambiente de trabalho, aumentar a consciência da integridade durante o desempenho das suas funções como funcionário público. Além disso, havia uma sessão interactiva, em que grande número de participantes trocaram impressões sobre processos de aquisição (procedimentos de adjudicação), regime de impedimentos, e avaliação de propostas em concursos, sendo assim conduzida numa atmosfera calorosa. O Presidente do IPIM, Dr. Jackson Chang, acredita a realização desta actividade foi útil para reforçar os conhecimentos do pessoal do IPIM sobre a importância de uma conduta honesta, reforçando a sua honestidade e a integridade, assim como a sensibilização para a prevenção de corrupção, e o objectivo de honestidade e cumprimento da lei, com vista a articular melhor com o avanço ordenado dos trabalhos da acção governativa. Prometeu que, no futuro, continuará a organizar palestras semelhantes, com vista a aumentar o senso de honestidade e construir em conjunto uma sociedade limpa.
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A Fundação Macau organizou uma cerimónia de entrega de prémios para incentivar os residentes de Macau a empenharem-se na procura da excelência relativa ao seu desenvolvimento pessoal
A Fundação Macau tem envidado grandes esforços para a formação de novos talentos do Território e, neste sentido, criou vários projectos de incentivo, prémios e bolsas de estudo, tais como a “Bolsa de Mérito Especial da Fundação Macau”, os “Prémios da Fundação Macau”, o “Projecto de Continuação dos Estudos em Portugal dos Alunos que completam o Ensino Secundário” e os “Prémios para Talentos de Macau”. Os beneficiários abrangem não apenas os alunos dos ensinos primário, secundário e superior como também as pessoas que se distinguem em determinadas áreas especializadas. Em 2015, o número de alunos territoriais beneficiários dos prémios e bolsas de estudo da Fundação Macau atingiu mais de 10 mil pessoas, contadas por vezes, e os valores atribuídos totalizaram aproximadamente 60 milhões de patacas. Com vista a reforçar o intercâmbio entre os beneficiários dos prémios e das bolsas de estudo da Fundação Macau, esta Fundação organizou, no passado dia 18 de Novembro, às 18H30, na sede da Fundação Macau, a “Cerimónia de Entrega de Prémios da Fundação Macau, 2015”, na qual participaram os alunos beneficiários da “Bolsa de Mérito Especial” referente ao ano lectivo de 2015/2016 (ou os seus representantes na sua ausência) e as pessoas agraciadas com os “Prémios da Fundação Macau, 2015” que partilharam os seus sentimentos acerca dos seus estudos e dos prémios recebidos, conforme o caso. Estiveram presentes na Cerimónia e em representação da Fundação Macau, o Presidente e outros dois membros do Conselho de Administração, Wu Zhiliang, Au Weng Chi e Lai Chan Keong, respectivamente, que entregaram os certificados a 55 alunos beneficiários da “Bolsa de Mérito Especial” referente ao ano lectivo de 2015/2016 e a 10 unidades agraciadas com os “Prémios da Fundação Macau, 2015”. Os “Prémios para Talentos de Macau” foram criados pela Fundação Macau em 2014 e destinam-se a incentivar os residentes de Macau a empenharem-se na procura da excelência relativa ao seu desenvolvimento pessoal e também a encorajar a sua participação em diversas áreas. A Fundação Macau não só apoia como premeia aqueles que se distinguem em competições ou actividades de nível nacional ou de nível mais alargado ou que, ainda, se tenham destacado com um trabalho de excelência numa determinada área profissional, dignificando sempre a representação de Macau no Mundo, através das mais diversificadas formas do conhecimento e das suas práticas. A “Bolsa de Mérito Especial” tem a sua origem num projecto de cooperação entre a Fundação Macau e a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude lançado em 2006. Em 2012, os trabalhos de recepção e processamento das candidaturas bem como os trabalhos de acompanhamento passaram a ser assegurados de forma independente pela Fundação Macau. Esta Bolsa visa incentivar e apoiar os alunos que melhor se distinguiram nos estudos em Macau, proporcionando-lhes um bom ambiente e melhores condições de aprendizagem, a fim de formar quadros qualificados para Macau. O Presidente do Conselho de Administração da Fundação Macau, Wu Zhiliang, proferiu um discurso na Cerimónia e disse esperar que os “Prémios para Talentos de Macau” possam criar um estímulo nos residentes de Macau para que sejam incentivados a empenhar-se na procura da excelência do seu desenvolvimento pessoal, promovendo o seu próprio crescimento, e assim contribuir para o desenvolvimento harmonioso da sociedade de Macau; quanto à “Bolsa de Mérito Especial”, esta procura proporcionar aos alunos territoriais um excelente ambiente e melhores condições de aprendizagem para que se aperfeiçoem de modo contínuo, e contribuam, posteriormente, para a sociedade de Macau com os conhecimentos adquiridos. A Fundação Macau vai continuar a cooperar com as políticas do Governo da RAEM no sentido de “contribuir o futuro de Macau através da formação de novos talentos”, sem prejuízo da aplicação equilibrada dos recursos públicos. Assim, a Fundação Macau vai rever os mecanismos de atribuição de inventivos e prémios que estão em vigor e estudar a adoptação de novas medidas para apoiar a formação de novos talentos, de acordo com os recursos financeiros que tem ao seu dispor. Para mais informações sobre os “Prémios para Talentos de Macau” e a “Bolsa de Mérito Especial”, os interessados podem consultar o website da Fundação Macau (www.fmac.org.mo) mediante um simples clique na opção “Bolsa de Estudo” na sua página inicial.
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