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De acordo com os resultados do Inquérito de Conjuntura ao Sector Industrial Exportador (I.C.S.I.E.) no 2º trimestre de 2005, a duração média mensal da Carteira de Encomendas dos industriais inquiridos em Julho de 2005 era de 3,01 meses, o que representou um decréscimo de 5,0% e 10,9% em comparação com o trimestre anterior (3,17 meses) e com o período homólogo do ano transacto (3,38 meses), respectivamente.
A Carteira de Encomendas com maior duração é detida pelas empresas dos sectores de “Vestuário e Confecções” (3,09 meses) e “Calçado” (3,09 meses), seguindo-se a indústria de “Outros Sectores” (1,67 meses).
Relativamente aos mercados de destino das exportações, os EUA e a UE são os principais mercados para as exportações de Macau, seguindo-se o Canadá. Quanto aos mercados dos outros países da Europa, países da América do Sul, do Médio Oriente, da África, Austrália, Hong Kong, outras regiões da Ásia-Pacífico e Japão, esses continuaram a apresentar comportamentos desfavoráveis, com uma situação de Carteira de Encomendas fraca.
No contexto das perspectivas para as exportações nos próximos seis meses, o conjunto das empresas inquiridas que antecipavam uma situação favorável foi de 54,5%, contra 47,4% no trimestre anterior e 51,6% no período homólogo do ano passado. Destas, 39,8% previam um ligeiro crescimento e 14,7% um forte aumento nas exportações. Entretanto, 24,3% das empresas inquiridas previam uma situação de estagnação, 11,0% um ligeiro decréscimo e 10,2% um forte declínio nas exportações.
Quanto ao mercado de trabalho, as empresas inquiridas exprimiram que o número de empregados do sector industrial exportador teve um ligeiro decréscimo de 0,7% e 1,9% em relação ao trimestre anterior e ao período homólogo do ano passado, respectivamente. Ao mesmo tempo, 65,6% das empresas exportadoras apontaram para uma insuficiência de trabalhadores, valor esse, superior em relação ao trimestre anterior (64,3%), mas inferior ao período homólogo do ano transacto (68,5%), destacando-se o sector de “Vestuário e Confecções”, com 67,4% das respectivas empresas inquiridas do respectivo sector.
De acordo com os resultados do Inquérito, nas actividades de exportação do último trimestre, 75,2% das empresas inquiridas enfrentaram o problema de “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro”, 56,5% “Insuficiência de Trabalhadores”, 52,8% “Preços Elevados das Matérias-Primas” e 44,7% “Insuficiente Volume de Encomendas”. Relativamente aos problemas acima referidos que afectam as actividades de exportação, os mais importantes sentidos pelas empresas exportadoras foram “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (29,6%) e a “Insuficiência de Trabalhadores” (19,4%). Para os próximos três meses, as principais preocupações dos industriais inquiridos centram-se nos “Preços Mais Competitivos Praticados no Estrangeiro” (62,3%), “Preços Elevados das Matérias-Primas” (48,4%), bem como “Insuficiência de Trabalhadores” (44,9%).
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Ontem (dia 15), os responsáveis dos Serviços de Saúde reuniram-se com 4 associações de enfermagem de Macau, tendo trocado opiniões referentes ao recrutamento e formação de enfermeiros especialista da área de psiquiatria. Os responsáveis dos Serviços de Saúde, incluindo o Director Sr. Dr. Koi Kuok Ieng, sublinharam que a criação do Serviço de Psiquiatria Forense se tratava duma necessidade urgente a nível social. Sob condição de os residentes locais serem objecto prioritário de contratação, os Serviços de Saúde vão acelerar os trabalhos de formação dos enfermeiros locais em conjunto com os órgãos responsáveis.
Nestas reuniões, encontravam-se presentes o director dos Serviços de Saúde, Dr. Koi Kuok Ieng, o subdirector dos Serviços de Saúde e director do Centro Hospitalar Conde de São Januário, Dr. Lei Chin Ion, a Enfa.-Adjunta da Direcção do CHCSJ, substa., Enfa. Estela Má, o Responsável pelo Serviço de Psiquiatria do CHCSJ, Dr. Ho Chi Veng, a Enfa.-Supervisora, Enfa. Ana Maria Chao, bem como os representantes da Associação Promotora de Enfermagem de Macau, Associação do Pessoal de Enfermagem de Macau, Associação Luso-Chinesa dos Enfermeiros de Macau e Associação dos Enfermeiros Especialistas de Macau.
Os representantes das referidas associações manifestaram que, relativamente à abertura recente de concurso público para a contratação de enfermeiros-especialistas, alguns enfermeiros que se encontram a exercer a profissão pretendem apresentar as respectivas candidaturas. Contudo esses mesmos enfermeiros não possuem formação especializada nem o necessário diploma, embora tenham experiência. Para além disso, alguns representantes mostraram desejo que a Autoridade preste mais atenção ao reforço da formação para os enfermeiros especialistas, oferencendo aos que já se encontram em serviço mais tempo para se aprefeiçoarem, por forma que os profissionais de enfermagem em geral tenham mais oportunidades de ser promovidos.
O respectivo responsável dos Serviços de Saúde, por sua vez, fez uma apresentação sobre os serviços actualmente prestados pelo Serviço de Psiquiatria bem como os preparativos para a sua expansão, tendo referido que dadas as condições insuficientes, ainda não podem dar “asilo de vigilância” a alguns doentes mentais de potencial risco para a sociedade, tornando-se por isso, um assunto inadiável a criação do Serviço de Psiquiatria Forense. O Sr. Director dos Serviços de Saúde, Dr. Koi Kuok Ieng, salientou que este concurso público para o recrutamento de enfermeiros especialistas da área de psiquiatria tem como destinatário os residentes permanentes locais que possuam as habilitações profissionais exigidas e preencham os requisitos para o exercíco de funções públicas, acresentando que os Serviços de Saúde prestam muita atenção aos trabalhos de formação dos profissionais médicos e de enfermagem em serviço e que em Macau existe um mecanismo de multi-meios para a formação dos profissionais de enfermagem. O Director referiu ainda que todos os trabalhos devem ser feitos em prol do interesse da população de Macau. Em resposta à manifestação de interesse por alguns enfermeiros em frequentar um curso especializado de enfermagem, o mesmo responsável afirmou que os Serviços de Saúde irão proceder ao estudo deste assunto em conjunto com os respectivos órgãos, de maneira que os trabalhos de formação de enfermeiros especialistas possam ser desenvolvidos de forma consentânea com a Lei e a realidade do Território.
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Decorreram em Macau nos dias 14 e 15 de Setembro de 2005 reuniões entre a Autoridade de Aviação Civil da Região Administrativa Especial de Macau (AACM) e a Autoridade de Aviação Civil de Israel, para negociações do Acordo de Transporte Aéreo entre as duas partes. As negociações foram mantidas numa atmosfera amistosa e cordial e conduziram a resultados satisfatórios. As duas partes rubricaram o Acordo de Transporte Aéreo e assinaram o respectivo Memorando de Entendimento no dia 15 de Setembro. Ambas as partes acordaram na consagração do exercício de direitos de tráfego de quintas liberdades e na possibilidade do aumento progressivo da capacidade dos serviços das empresas de transporte aéreo designadas por ambas as partes face às necessidades de mercado. Os signatários foram Chan Weng Hong, Presidente Substituto da AACM e Arik Ben-Ari, Vice Director Geral da Autoridade de Aviação Civil de Israel. A delegação de Israel compreendeu igualmente o Cônsul-Geral de Israel em Hong Kong e Macau, um representante do Ministério dos Transportes de Israel e de uma empresa de transporte aéreo. As delegações incluíram ainda representantes da CAM e da Air Macau, na qualidade de observadores. Do Acordo de Transporte Aéreo resultou o quadro para a realização de voos regulares entre ambos os lados e o reforço das relações entre Macau e Israel. Incluindo este Acordo de Transporte Aéreo, Macau tem rubricados 43 Acordos dos quais 35 já foram assinados. Para mais informações, favor contactar a Sra. Euphemia Lam, Relações Públicas da AACM através dos telefones 7964106 ou 6690015.
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A partir da investigação de um caso de um cidadão que entregou a um terceiro o seu cartão de eleitor, em troca de 250 patacas, o Comissariado contra a Corrupção acabou por descobrir um outro caso, com o envolvimento de um grande número de pessoas, em que há suspeita da prática organizada do crime de corrupção eleitoral. No decurso da investigação deste caso, foram efectuadas buscas a vários locais e apreendidos objectos suspeitos de constituírem prova de corrupção eleitoral. De entre as várias centenas de pessoas interrogadas, 485 foram constituídas arguidos, por estarem indiciadas pela prática de crime organizado, detenção ilícita de cartões de eleitor e outros actos ligados à corrupção eleitoral. O caso foi hoje, 15 de Setembro, encaminhado para o Ministério Público. Tudo se ficou a dever a uma denúncia de corrupção eleitoral, feita ao CCAC, em meados de Maio, por um cidadão. Numa acção empreendida em finais de Maio, o CCAC deteve num restaurante da Taipa um cidadão suspeito da prática de corrupção eleitoral, através da oferta de dinheiro. O indivíduo, de apelido Wong, tinha consigo cartões de eleitor de outras pessoas. Com base em informações entretanto obtidas, desencadeou-se uma investigação e buscas de grande envergadura. Nas buscas efectuadas a três empresas, todas filiais de uma mesma empresa, foi apreendida uma grande quantidade de documentos alegadamente ligados a corrupção eleitoral, designadamente listas de eleitores com dinheiro (em notas) para distribuir (por exemplo, cada lista que contivesse informações de cinco eleitores tinha 2.500 patacas presas com um clipe), bem como numerosos pedidos de inscrição no recenseamento eleitoral, talões para levantamento de cartões de eleitor, originais e cópias de cartões de eleitor, cópias de bilhetes de identidade de residentes de Macau, facturas de água e de electricidade e listas de empregados com capacidade eleitoral. Segundo se apurou, em Abril passado o adjunto de sócio-gerente da sede dirigiu aos empregados de duas das empresas filiais um aviso em que lhes exigia o apoio à candidatura de um sócio nas eleições legislativas de Setembro. A seguir, os departamentos de recursos humanos das duas empresas e de uma outra organizaram os empregados das diversas secções das respectivas empresas para se inscreverem no recenseamento eleitoral e exigiram a cada um deles a entrega de dados relativos a três eleitores, número este que, mais tarde, subiu para dez. Aos empregados foi ainda exigida a entrega dos respectivos cartões de eleitor. Suspeita-se que haja pessoas que tenham tentado reter os cartões de eleitor de outras pessoas, a serem devolvidos no dia de votação, nas assembleias de voto, para onde os seus titulares seriam transportados. O objectivo era conseguir o melhor resultado eleitoral possível. Entretanto, algumas pessoas terão, através cadeia hierárquica da empresa, dito aos chefes dos departamentos de pessoal que veiculassem a notícia de que por cada cartão de eleitor recolhido, do empregado, familiares ou amigos, seriam oferecidas 500 patacas. Quem entregasse o seu cartão sabia que deveria votar no candidato indicado. O caso em questão ocorreu através da organização hierárquica de pessoal das três empresas envolvidas. No topo estava o administrador, de apelido Wong e no segundo grau surgiam os gerentes e chefes dos departamentos de recursos humanos, de apelidos Chan, Bao, Fong e Tam, respectivamente. Os chefes e respectivos secretários estavam no terceiro grau e, por último, os restantes empregados, seus familiares e amigos. Em Maio, um dos gerentes terá entregue ao seu superior e por três vezes, cartões de eleitor, tendo recebido dinheiro em troca, a saber: à volta de 50 mil patacas por cerca de 100 cartões, em princípios do mês; cerca de 65 mil patacas por 130 cartões, alguns dias depois; e cerca de 100 mil patacas por 200 cartões, em finais do mês. O dinheiro recebido nas três vezes foi, alegadamente, distribuído, através dos chefes dos departamentos, aos empregados que tinham entregue cartões. No decorrer da investigação várias centenas de pessoas foram interrogadas. Com base no estudo de grande quantidade de documentos, 485 pessoas foram constituídas arguidos, por suspeita de infracção à legislação eleitoral. E 120 delas, incluindo mais de dez chefes do topo da empresa, que terão agido como intermediários na recolha de cartões e distribuição de dinheiro, poderão ser acusadas de crime organizado. Descobriu-se ainda que um dos chefes, de apelido Chu, recolheu um total de 70 cartões e nalguns casos recebeu 200 patacas por cada cartão. Nos termos da lei, quem praticar corrupção eleitoral de forma organizada é punido com pena de prisão até 12 anos.
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Realizou-se a 12ª sessão plenária da Comissão Consultiva de Estatística (CCE) na Sala de Conferências da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) pelas 10:00 horas de ontem (15 de Setembro). Da agenda da ordem de trabalhos constava o seguinte: balanço dos principais trabalhos estatísticos realizados no ano corrente e apresentação dos projectos estatísticos mais importantes a desenvolver recentemente. A sessão foi presidida pela Drª. Mok Iun Lei, presidente da CCE e directora substituta da DSEC. Quanto ao balanço das actividades do ano corrente, a representante da DSEC Drª Mak Cheong Man referiu que, para além dos trabalhos de rotina, realizou-se a operação da recolha de informação do inquérito piloto dos “Intercensos 2006” entre 20 de Agosto e 5 de Setembro p.p., nas zonas de Fai Chi Kei, Tamagnini Barbosa, Mercado Vermelho e Ouvidor Arriaga. Graças ao apoio e colaboração prestados pela população residente naquelas zonas, os trabalhos de recolha foram concluídos com sucesso. Assim, as experiências e conclusões obtidas neste inquérito piloto permitirão à DSEC proceder aos devidos ajustamentos no âmbito dos procedimentos dos “Intercensos 2006” a realizar no próximo ano, a fim de assegurar o bom funcionamento e a eficácia da mesma operação estatística atrás citada, obtendo informações demográficas mais recentes e actualizando a base de dados da população do Território. Por outro lado, serão realizados trabalhos de recolha de informação da população marítima durante o período do Ano Novo Lunar, no âmbito do mesmo projecto estatístico. Na área das estatísticas do trabalho, a DSEC encontra-se a desenvolver estudos para o alargamento da cobertura estatística para as actividades económicas dos sectores de saneamento e limpeza e de serviços de investigação e segurança, no âmbito do “Inquérito às Necessidades de Mão-de-Obra e às Remunerações”. Na área das estatísticas económicas, foi lançado o “Inquérito Anual ao Sector do Jogo” para a recolha das informações estatísticas respeitantes à situação de exploração dos estabelecimentos daquele sector económico, a fim de obter dados que permitam uma avaliação rigorosa da sua contribuição na economia local. No que concerne às estatísticas do comércio externo, de acordo com as recomendações da Organização Mundial das Alfândegas, encontra-se a proceder à elaboração da “Nomenclatura para o Comércio Externo/Sistema Harmonizado Rev. 4” (NCEM/SH), apresentando a síntese da versão preliminar desta revisão às associações, organizações e serviços públicos envolvidas nesta matéria para a recolha de opiniões, devendo o conteúdo final do documento ser ajustado à realidade de Macau. Quanto à minimização dos encargos dos agentes económicos no que se refere ao preenchimento de questionários estatísticos, a DSEC adoptou questionários simplificados e nova metodologia de amostragem para efeitos de recolha de dados nos inquéritos aos diferentes sectores de actividade económica, nomeadamente comércio por grosso e a retalho, restauração, indústria, etc…, obtendo resultados satisfatórios, procedendo agora ao estudo para a utilização desta nova metodologia em outros inquéritos económicos. Relativamente ao sistema de contas nacionais do Território, prosseguir-se-ão o aperfeiçoamento do sistema das contas do Território e o estudo para a estimação do Rendimento Nacional Bruto (GNI) de Macau, de acordo com as recomendações internacionais do “Sistema de Contas Nacionais 1993”. Na vertente da divulgação de dados, para conhecimento prévio do público utilizador das datas de divulgação da informação estatística, foi lançada no início do ano corrente a calendarização das datas de divulgação de dados estatísticos dos diferentes projectos estatísticos, tendo sido até agora verificado o cabal cumprimento dos prazos de divulgação previamente definidos. O Dr. Chan Sau San, vice-presidente da CCE e representante da AMCM, fez um balanço dos principais trabalhos estatísticos realizados no 1º semestre do corrente ano, afirmando que além dos trabalhos de rotina efectuados, foi realizado o “Inquérito às Empresas 2004” junto das empresas financeiras, a fim de recolher as principais informações das mesmas empresas no âmbito da Balança de Pagamentos; e na sequência de pedidos de utilizadores, desde princípios de 2004, a AMCM deu início à disponibilização das informações estatísticas sobre investimento directo proveniente da China Continental, segundo províncias e cidades directamente dependentes do Governo Central. Ainda para o melhoramento das estatísticas da Balança de Pagamentos, a AMCM concluíu o “Inquérito às Despesas dos Serviços e Gabinetes Sediados no Exterior e dos Respectivos Trabalhadores Destacados”, para efeitos de recolha dos dados relativos aos gastos efectuados pelas entidades governamentais do Território no exterior. Além disso, a “Comissão Estatística sobre a Balança de Pagamentos”, composta por elementos da AMCM e da DSEC também lançou um inquérito às principais entidades prestadores de serviços sociais para a recolha de informações sobre donativos efectuados e recebidos do exterior, com o intuito de obter dados sobre transferências correntes ocorridas. Por fim, no primeiro semestre de 2005, a AMCM divulgou as estatísticas oficiais nos âmbitos monetário e cambial do Território e publicou as respectivas publicações, segundo o calendário previamente definido. No que respeita às consultas de informação, totalizaram 51 provenientes de organizações internacionais, serviços públicos do exterior, entidades monetárias e cambiais, serviços da administração e público em geral de Macau, cujas respostas foram todas emitidas dentro do prazo definido na Carta de Qualidade da AMCM. Quanto ao plano de actividades do segundo semestre, Dr. Chan Sau San prosseguiu o seu discurso, comunicando a participação da mesma Autoridade nos projectos “Information Dissemination and Monitoring Framework” e “Locational International Banking Statistics” respectivamente, do Fundo Monetário Internacional e do “Bank of International Settlements”, no sentido de permitir a elevação do grau de transparência do funcionamento das entidades que compõem o sistema monetário e cambial de Macau, e de consolidar a fiscalização dos agentes económicos respectivos em termos de risco de exploração, promovendo assim a imagem do mesmo sector económico junto da comunidade internacional. Para o efeito, a AMCM irá lançar no segundo semestre do corrente ano, o “Inquérito Trimestral às Disponibilidades e Responsabilidades sobre o Exterior do Sector Bancário” para a recolha de informações necessárias no âmbito dos projectos acima citados. Por outro lado, a AMCM irá continuar a elaborar e a divulgar mensalmente as estatísticas monetárias e cambiais, fornecendo os mesmos elementos ao Fundo Monetário Internacional. Devido à adopção de uma série de quadros de apuramento estandarlizados mais pormenorizados pelo mesmo fundo atrás mencionado, a AMCM está presentemente em fase de estudo para proceder aos devidos ajustamentos dos seus quadros, prevendo a conclusão da revisão dos quadros mensais no segundo semestre do presente ano, a fim de harmonizar com os critérios e especificações internacionais em matéria acima referida. A CCE é o orgão de consulta e apoio aos orgãos produtores de estatística para a orientação e coordenação do SIEM. Os vogais da CCE apresentaram as suas opiniões sobre os trabalhos desenvolvidos pela AMCM e a DSEC, contribuindo assim, para o aperfeiçoamento dos trabalhos estatísticos do Território. Os membros da CCE que participaram na sessão foram: Dr. Hui Kam Hon, representante da Secretaria para a Administração e Justiça; Dr. Lam Hou Iun, representante da Secretaria para Economia e Finanças; Drª. Chu Miu Lai, representante da Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura; Dr. Sam Chong Nin, representante da Secretaria para a Segurança; Drª. Cheong Pui I, representante da Secretaria para os Transportes e Obras Públicas; Sr. Vong Kok Seng, representante da Associação Comercial de Macau; Sr. Kwok Kai Hin, representante da Associação Industrial de Macau; Sr. Lam Fok I, representante da União Geral das Associações dos Moradores de Macau; Sr. Fong Ka Wai, representante da Associação Geral dos Operários de Macau; Sr. Kok Lam, representante da Associação dos Exportadores e Importadores de Macau; Dr. Johnson Chan, representante da Associação de Hotéis de Macau; Sr. Au Thien Yn, representante da Associação de Construtores Civis e Empresas de Fomento Predial de Macau e Dr. Leung Shing On, representante da Universidade de Macau. Também estiveram presentes as chefias das diferentes subunidades da DSEC.
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Para acompanhar a necessidade dos serviços, os Correios de Macau vão instalar uma nova Loja de Filatelia no Edifício Sede e será aberta a partir de 17 de Setembro de 2005. A nova Loja de Filatelia sita-se na porta principal do Edifício Sede dos Correios, presta-se ainda o serviço de levantamento de produtos filatélicos da Conta-Correnta e tratamento da nova subscrição. O horário de atendimento ao público da Loja de Filatelia é de Segunda-feira ao Sábado a partir das 9H00 às 18H00 e de Domingo das 13H00 às 18H00. Mais que, o atendimento dos balcões da Conta-Correnta da Almirante Lacerda sita na Av. Ouvidor Arriaga, no. 94, já foi modificado para a Loja de Filatelia no Edifício Sede. Caso pretenda adquirir os produtos filatélicos subscritos ou tratar de quaisquer assuntos respeitantes à Conta-Correnta, por favor dirige-se a Loja de Filatelia. Pedimos desculpa por qualquer inconveniente. Para quaisquer informações, contacte-nos através Tel: 3968611.
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Para a celebração do “Semana I.T. 2005”, os Correios informam que no dia 17 de Setembro de 2005, haverá um Posto de Correio Temporário, com carimbo comemorativo alusivo ao “Semana I.T. 2005”. O referido Posto funcionará na Torre de Macau 2° andar na Sala de Exposição, das 10H00 às 19H00. Estarão à venda o envelope comemorativo do referido posto ao preço de 2,00 patacas cada e produtos filatélicos dos Correios, sendo obliteradas as correspondências apresentadas para o efeito. Bem-vindo a visitar e coleccionar.
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Dasho Kunzang Wangdi, Auditor Geral do Butão visitou, esta segunda-feira (dia 12), o Comissariado da Auditoria de Macau com vista a inteirar-se do seu funcionamento. A Comissária da Auditoria de Macau, Fátima Choi, fez uma apresentação sucinta ao seu homólogo sobre a estrutura orgânica, as funções bem como o desenvolvimento actual do Comissariado da Auditoria. Kunzan Wangdi manifestou grande interesse pela actividade auditora em Macau e, por sua vez, fez o historial da Real Autoridade de Auditoria do Reino do Butão e revelou que estava a elaborar legislação tendente a reforçar as suas competências, com vista a poder desempenhar mais activamente as suas funções e assumir um papel mais preponderante. Kunzan Wangdi revelou ainda que o governo butanês estava a considerar iniciar actividades contra a corrupção. Estiveram também presentes no encontro com o Auditor Geral do Butão o adjunto da Comissária, Kou Chin Pang, a auditora principal Leong Hung Hung e o director dos serviços de assuntos genéricos, subst.o , do Comissariado da Auditoria, Cheang Koc Leong. Após o encontro, o Auditor Geral do Butão, acompanhado pela Comissária Fátima Choi, efectuou uma visita de cortesia ao Chefe do Executivo. O Auditor Geral do Butão visitou ainda o Comissariado Contra a Corrupção e manteve com o respectivo Comissário um encontro para conhecer em pormenor as actividades contra a corrupção desenvolvidas na RAEM. A visita de três dias a Macau (10-13/9) procede da participação de Dasho Kunzang Wangdi na 35.ª reunião da direcção da Organização das Instituições Supremas de Auditoria da Ásia, da qual o Butão é membro, realizada nos dias 5 a 10 de Setembro, em Kunming, capital da província chinesa de Yunnan.
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