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Curso Avançado de Estudos sobre Comércio Electrónico entre o Continente Chinês e Macau
No sentido de melhor desenvolver o intercâmbio e cooperação na área do comércio electrónico ao abrigo do Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Continente Chinês e Macau (CEPA), aprofundando a utilização das tecnologias informáticas para promover o desenvolvimento económico e comercial entre o Continente Chinês e Macau, o Ministério do Comércio da China e a Direcção dos Serviços de Economia de Macau (DSE) organizaram conjuntamente um Curso Avançado de Estudos sobre Comércio Electrónico entre o Continente Chinês e Macau, que teve lugar, recentemente, na cidade de Jiaxing da Província de Zhejiang. No enquadramento do CEPA, os serviços públicos relevantes das duas partes adoptaram sete medidas para reforçar a cooperação na área da facilitação do comércio e investimento, simplificando os procedimentos das trocas comerciais entre os dois lados e tornando mais dinâmicas as actividades comerciais e de investimento entre as duas partes. Das sete medidas referidas, releva-se a elevação do nível de desenvolvimento do comércio electrónico das duas partes. Por outro lado, a utilização do comércio electrónico reduz o custo das trocas comerciais das empresas, tornando mais eficaz a sua exploração e, por conseguinte, aumentando a competitividade das mesmas, pelo que, paralelamente à realização do curso acima mencionado, uma delegação de estudo organizada conjuntamente pela DSE e pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) e composta por representantes de diversos serviços públicos, instituições e empresas se deslocou a Xangai e à Província de Zhejiang para efeitos de visita e troca de experiências, tendo visitado a estrutura de sistema de tratamento geral dos procedimentos alfandegários, estudado a tendência de evolução do governo electrónico e como as indústrias tradicionais se podem converter em indústrias de alto valor-acrescentado com a utilização de tecnologias informáticas. Tendo chegado à Xangai no dia 16 de Novembro, a delegação foi chefiada pelo director da DSE, substituto, Sou Tim Peng, e composta por vinte membros provenientes da DSE, IPIM, Serviços de Alfândega, Direcção dos Serviços de Correios, Direcção dos Serviços de Identificação, Transferência Electrónica de Dados-Macau EDI VAN S.A. e diversas empresas. Acompanhada por pessoal da Direcção de Informatização do Ministério do Comércio e da Comissão das Relações Económicas Externas e Comércio de Xangai, a delegação visitou, no dia seguinte, a Companhia Shanghai E&P International Inc., e manteve uma reunião com os responsáveis da mesma, com o objectivo de conhecer os serviços de tratamento electrónico dos procedimentos alfandegários para fluxos de mercadorias que a companhia presta para Xangai e até à região oriental da China. Segundo apresentado, a Companhia Shanghai E&P International Inc., fundada em 2001, dedica-se, com autorização das entidades competentes de gestão de portos da China e governo municipal de Xangai, à construção e operação de plataforma integrada de sistema de informação logística e de comércio electrónico nos portos de Xangai bem como a rede de informação do centro de transportes marítimos internacionais de Xangai. Após três anos de esforços, foram basicamente constituídas uma plataforma electrónica de tratamento de procedimentos alfândegários que liga as redes electrónicas de diversas entidades competentes de gestão de portos, nomeadamente os serviços de alfândega e de inspecção e quarentena, bem como uma rede de informação logística de transacção alfandegária que cobre os portos marítimos, aéreos e os principais parques industrias. Posteriormente, a delegação deslocou-se à Província de Zhejiang, participando, no dia 18 de Novembro, num Seminário sobre Comércio Electrónico entre o Continente Chinês e Macau, que teve lugar em Jiaxing da Província de Zhejiang. Os membros da delegação foram recebidos pelo vice-ministro do comércio, Liao Xiaoqi, antes do início do seminário. A cerimónia de inauguração do Curso Avançado de Estudos sobre Comércio Electrónico entre o Continente Chinês e Macau foi presidida pelos vice-ministro do Minitério do Comércio da China, Liao Xiaoqi, director da DSE, substituto, Sou Tim Peng, chefe do Departamento de Cooperação Económica e Comercial Externa de Zhejiang, Feng Ming e vice-governador do Governo Popular Municipal de Jiaxing, Zhang Zhiwei. No seu discurso, Liao Xiaoqi indicou que o comércio electrónico, sendo um meio de circulação moderno, atrai toda a comunidade. Por um lado, montes de investigações e aplicações em diversas áreas estão a ser desenvolvidas. Por outro, têm-se levantados problemas que ainda estão por resolver. Este curso de estudo é o primeiro projecto de intercâmbio na área de cooperação de informatização e comércio electrónico no âmbito do CEPA, sendo também uma forma de aproveitar as vantagens do Continente Chinês e de Macau, reforçando o intercâmbio e cooperação. Na reunião, o Chefe da Divisão de Padrões de Planificação de Informatização da Direcção de Informatização do Ministério do Comércio, Ma Jianchun apresentou a website oficial do Ministério do Comércio e o sistema dos serviços de informação pública, considerando que as indústrias tradicionais podem aumentar a sua competitividade através da utilização das tecnologias informáticas. O chefe do Departamento da Gestão do Comércio Externo, substituto, da DSE, Fong Ion Leong, deu a conhecer a actual situação económica e de utilização de informatização de Macau. Chen Zhicheng, chefe da Divisão de Informatização do Departamento de Cooperação Económica e Comercial Externa de Zhejiang, falou sobre a situação de desenvolvimento de informatização de Zhejiang, apresentando susgetões relativas à promoção dos serviços informatizados por entidades governamentais. O adjunto do gerente geral da Shanghai E&P International Inc., Gan Siyu falou do uso do comércio electrónico no tratamento geral dos procedimentos alfandegários de mercadorias de Xangai. Durante a estada em Jiaxing, a delegação visitou ainda a feira de seda e zona de desenvolvimento de tecnologias económicas de Jiaxing, tomando conhecimento sobre a utilização das tecnologias informáticas nos produtos agrícolas tradicionais para aumentar o volume de trocas, pretendendo-se chegar à meta final de promover o desenvolvimento deste sector económico. De manhã do dia 19, acompanhada por funcionários da Direcção da Informatização do Ministério do Comércio e do Departamento de Cooperação Económica e Comercial Externa da Zhejiang, a delegação efectuou uma visita à website alibaba que se situa na cidade de Hangzhou e é conhecida internacionalmente. O responsável do grupo apresentou toda a história do desenvolvimento daquela website, desde o seu nascimento, passando pelo início da obtenção de lucros, até à entrada em fase de alto crescimento. O mesmo responsável referiu que a website alibaba tem como seus principais clientes as pequenas e médias empresas por estas sentirem falta de recursos humanos e financeiros para conquistar mercado. Através da internet, as empresas, tanto a parte vendedora como compradora, podem obter a informação necessária, facilitando o sucesso dos negócios. Ela considera que a perspectiva de estratégia de mercado de tratamento das pequenas e médias empresas como clientela alvo é bastante óptima, revelando ainda que os seus clientes são provenientes de mais de 200 países e regiões, nos quais se incluem o Continente Chinês, Macau e Afeganistão. Por último, a delegação deslocou-se à cidade de Yiwu onde conheceu o modelo de operação do mercado de produtos pequenos de Yiwu. Esta visita obteve grande sucesso tanto na intensificação de cooperação no campo de comércio electrónico entre as duas partes como no impulso da utilização das tecnologias informáticas. A delegação regressou a Macau no dia 20 de Novembro
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TDM Transmite Documentário sobre Candidatura de Macau ao Prémio “Campeões da Terra”
A formalização da candidatura da RAEM ao prémio “Campeões da Terra”, teve lugar em Nairobi, em finais de Novembro do ano passado, seguindo-se-lhe a cerimónia oficial, realizada a 7 de Dezembro de 2003, nas Ruínas de S. Paulo. Desde então, e tendo em vista a promover a candidatura, o Conselho do Ambiente programou para este ano, uma série de actividades, das quais se destaca as campanhas “Compromisso Ambiental”, assumido colectivamente, e “Proteja a Nossa Terra”. Posteriormente, o Conselho do Ambiente lançou a “Semana de Protecção Ambiental”, assinalada com uma cerimónia a 20 de Julho, na Praça do Largo Nam Van, na qual marcaram presença personalidades do Território e do exterior, designadamente, o representante da Delegação Regional do PNUA para a Ásia e Pacífico, Sr. Surenda Shrestha e do coordenador da Delegação do PNUA da República Popular da China, Sr. Xia Kun Bao. Esta acção registou uma forte adesão do público, tendo terminado a 26 de Julho. Pretendendo dar a conhecer aos cidadãos, os momentos mais significativos do programa de divulgação da candidatura, o Conselho do Ambiente produziu um documentário, que será transmitido no dia 27 de Novembro, Sábado, às 19:45, no canal Chinês da TDM. Informações sobre a candidatura ao prémio “Campeões da Terra” poderão ser obtidas em www.ambiente.gov.mo
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Estatísticas do Investimento Directo 2003
Acompanhando o desenvolvimento favorável da economia de Macau, os novos exploradores do sector do jogo começaram gradualmente a colocar em funcionamento os seus equipamentos, atraindo a entrada do capital estrangeiro. Em 2003, o investimento directo do exterior absorvido pelo Território registou um aumento de 3,23 mil milhões de Patacas, provenientes principalmente de Hong Kong (1,73 mil milhões de Patacas), da China Continental (530 milhões de Patacas) e dos Estados Unidos da América (280 milhões de Patacas). Foram levantados por empresas de Macau 42 milhões de Patacas de investimento directo no exterior, sendo o saldo líquido dos fluxos de investimento entrado e saído em 2003 de 3,27 mil milhões de Patacas, informa a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC). No final do ano 2003, o valor do stock do investimento directo do exterior foi de 28,76 mil milhões de Patacas, enquanto que o stock do investimento directo no exterior foi de 3,78 mil milhões de Patacas, assinalando variações de +2,63 mil milhões e de -39 milhões de Patacas, respectivamente, em relação a 2002. Em termos de ramo de actividade, a maior parte do investimento directo do exterior foi aplicada em actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços, que totalizou 16,88 mil milhões de Patacas, seguindo-se as actividades financeiras e a indústria, que se destacaram com 6,66 mil milhões e 2,99 mil milhões de Patacas, respectivamente, traduzindo aumentos de 1,78 mil milhões, 850 milhões e 73 milhões de Patacas, respectivamente, quando comparados com os do ano 2002. Através da análise relativa à origem do capital social, verifica-se que os investidores directos do exterior provenientes de Hong Kong investiram mais significativamente em Macau, atingindo 20,69 mil milhões de Patacas, representando um aumento de 1,71 mil milhões de Patacas em relação ao ano 2002. A seguir, encontram-se os da China Continental e de Portugal, com 3,56 e 2,76 mil milhões de Patacas, respectivamente, traduzindo aumentos de 470 e 79 milhões de Patacas, face a 2002. Os investidores directos do exterior alcançaram em Macau no ano 2003 um rendimento de 3,96 mil milhões de Patacas, representando relativamente a 2002 um aumento de 750 milhões de Patacas. Das quais, o maior rendimento foi detido por actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços, com 1,16 mil milhões de Patacas. No âmbito das actividades financeiras, os investidores directos do exterior obtiveram em Macau um rendimento de 850 milhões de Patacas. Por seu turno, registou-se um prejuízo de 44 milhões de Patacas no investimento directo no exterior. O âmbito do inquérito abrange os seguintes ramos de actividade económica: indústria; construção; comércio por grosso e a retalho; hotéis e restaurantes; transportes, armazenagem e comunicações; actividades financeiras e actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços. Ainda de acordo com os resultados deste inquérito, no final de 2003, encontravam-se registadas 723 empresas com investimento directo externo, das quais 678 pertenciam a actividades não financeiras e 45 a actividades financeiras.
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