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Assinatura do «Memorando Sobre Facilidades de Entrada e Saída de Hong Kong Para os Residentes de Macau»,
O Governo da Região Administrativa Especial de Macau e o Governo da Região Administrativa Especial de Hong Kong chegaram a consenso quanto às questões das “facilidades de entrada e saída de Hong Kong para os residentes de Macau”. Os representantes das duas partes assinaram, hoje (6 de Setembro), o Memorando, após a conclusão da respectiva legislação, bem como a instalação dos respectivos equipamentos, prevê-se que possa entrar em vigor já no próximo dia 18 de Outubro.
Os Serviços de Identificação e o Departamento de Migração organizaram esta tarde uma conferência de imprensa conjunta para apresentar as novas medidas, tendo o director dos Serviços de Identicação, Lai Ieng Kit referido que as mesmas visam o levantamento de restrições e simplificação das formalidades para a visita dos residentes da Região Administrativa Especial de Macau a Hong Kong, nomeadamente aos cidadãos chineses e portugueses, residentes não permanentes de Macau para poderem deslocar-se a Hong Kong e aos titulares do Título de Viagem da RAEM, entrar em trânsito, em Hong Kong é cancelada a exigência da posse do Bilhete de Identidade de Residente de Macau durante, pelo menos, dois anos.
Os titulares do Bilhete de Identidade de Residente Permanente (BIRP) da RAEM, do tipo “cartão inteligente”, não precisam de obter visto de entrada, podem entrar e sair de Hong Kong sem levar consigo qualquer outro documento de viagem, apresentando apenas o BIRP e o “Boletim de entrada e saída da Região Administrativa Especial de Hong Kong para titulares de Bilhete de Identidade de Residente Permanente da Região Administrativa Especial de Macau”.
Os indivíduos acima referidos podem entrar e sair de Hong Kong pelos diferentes postos fronteiriços e permanecer com o estatuto de visitante por um prazo máximo de 14 dias.
As autoridades irão instalar nove quiosques de auto-impressão do Boletim, a funcionar 24 horas por dia, no átrio das partidas - “Zona proíbida” - do Terminal Marítimo do Porto Exterior, como ainda noutros locais. A obtenção do boletim faz-se mediante a simples introdução do BIRP da RAEM, do tipo “cartão inteligente”, no quiosque de auto-impressão. Durante a estadia em Hong Kong, o visitante deve estar sempre acompanhado do Boletim em que foi aposto o carimbo da entrada e apresentá-lo às autoridades competentes quando solicitado.
Por outro lado, as novas medidas estipulam ainda a forma de participação do extravio do boletim em Hong Kong e os contactos telefónicos, a funcionar 24 horas.
Lai Ieng Kit frisou ainda que os titulares do modelo antigo de BIR e os titulares de Bilhete de Identidade de Residente Não Permanente da RAEM, do tipo “cartão inteligente” continuam a necessitar de “Título de Visita de residentes de Macau a Hong Kong” ou outros documentos de viagem para se deslocarem a Hong Kong.
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Caso suspeito importado de Febre Dengue
O Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde rebeceu hoje o relatório de um caso de febre e erupção num indivíduo, depois de viajar para fora do território. Até ao momento, este caso é classificado como suspeito de Febre Dengue importado, estando este serviço a acompanhar as respectivas análises e tratamento. Os Serviços de Saúde apelam aos cidadão para tomarem as necessárias medidas de prevenção. O alegado doente é um homem de idade média, funcionário administrativo e mora no Jardim Oceano da Taipa. Entre os dias 17 e 26 de Agosto esteve na Tailândia com a família. Após o seu regresso a Macau, no dia 27, começou a ter febre, com mialgias e dores de cabeça. Efectuou consultas médicas no Hospital Kiang Wu e Centro Hospitalar Conde de São Januário, tendo a febre desaparecido no dia 30 e surgido uma erupção vermelha em todo o corpo. No dia 3 de Setembro, conforme os resultados da primeira análise, o anticorpo IgM de Febre Dengue é duvidoso. De acordo com a história de viagem na área infectada e o respectivo estado clínico, este caso é classificado como caso suspeito de Febre Dengue; uma segunda análise será realizada e provavelmente na próxima Quarta-feira, teremos o diagnóstico confirmado. O estado do doente é estável e não apresenta nenhuma complicação; os familiares que com ele viajaram não se sentem mal. Os Serviços de Saúde já enviaram funcionários da Equipa para o Controlo de Vectores para a área de 200 metros à volta do domicílio do doente, para eliminar mosquitos. Os Serviços de Saúde apelam aos residentes do Jardim Oceano para colaborarem com este serviço e tomarem em conjunto medidas para eliminar e prevenir os mosquitos. Os Serviços de Saúde sublinham que a nossa cidade está num período de alto risco para o surto de Febre Dengue, por isso, os cidadãos devem retirar a água estagnada no interior e exterior das casas e tomar medidas para prevenir os mosquitos. No Sueste Asiático e outras regiões tropicais é possível a propagação desta doença durante todo o ano. Quando os cidadãos viajam para estes lugares, devem vestir roupas com mangas compridas e permanecer em sítios com ar condicionado e instalações anti-mosquito. Quando estão ao ar livre, nas partes do corpo expostas devem aplicar um medicamento anti-mosquito com DEET (química). Os residentes após terem viajado para fora do território, se têm sintomas como febre, devem desde logo consultar o médico e informá-lo dos locais visitados.
Os Serviços de Saúde estão a realizar a 2a pesquisa sobre a proliferação de mosquitos nos domicílios
A fim de avaliar a quantidade da fonte de mosquitos nos domicílios e a sua proliferação, bem como prever a probabilidade de surgimento da Febre Dengue em Macau, os Serviços de Saúde estão a realizar a segunda pesquisa sobre a proliferação de mosquitos nos domicílios. Como agora em Macau a temperatura tem vindo a ser alta, os mosquitos estão numa fase activa, por outro lado, também se tem verificado um surto de Febre Dengue nos territórios e países adjacentes. Estando previsto, para o corrente ano, a ocorrência dum surto desta doença em Macau e encontrando-se neste momento, a nossa cidade no período de alto risco, os Serviços de Saúde realizarão a 2a pesquisa sobre a proliferação dos mosquitos nos domicílios, a partir do fim deste mês até início do próximo mês. A Febre Dengue em Macau é transmitida principalmente pelos mosquitos “Aedes albopictus”. O mosquito “Aedes albopictus” é um tipo de mosquito semi-caseiro, que não só pousa e prolifera nas habitações, mas também no ar livre. Por isso, a quantidade da fonte dos mosquitos nas habitações e a sua prolificação, é um indicador importante no diagnóstico de propagação de Febre Dengue, num qualquer território. Esta pesquisa é apoiada pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, cujos destinatários são 600 famílias escolhidas aleatoriamente. A actividade estará concluída no dia 12 de Setembro. Para este efeito, os elementos do pessoal, portadores do cartão de identificação emitido pelos Serviços de Saúde, dirigir-se-ão aos destinatários seleccionados, a fim de desenvolverem esta actividade, a qual inclui o preenchimento de um simples inquérito, bem como a recolha das larvas dos mosquitos para a realização da necessária análise. Durante a visita, os trabalhadores dos Serviços de Saúde também darão apoio aos destinatários escolhidos quanto à identificação da fonte dos mosquitos e à sua eliminação, a fim de atingir o objecto de prevenção da infecção pela Febre Dengue nas habitações. Para quaisquer informações ou dúvidas sobre a actividade supracitada, os cidadãos podem contactar directamente com o Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde através do número telefónico 533525 durante o horário de serviço.
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